Ambientalista denuncia devastação da BUNGE e morosidade da fiscalização

20/08/2010 11h43

O ambientalista Judson Barros, presidente da ONG – Fundação das Águas do Estado do Piauí – FUNAGUAS levou ao conhecimento do Conselho Nacional do Ministério Público a morosidade do Ministério Público do Piauí em punir a Bunge, acusada de continuar a queima de lenha no Sul do Estado, mesmo após ter sido feito acordo.

A Bunge foi condenada por duas vezes no Tribunal Regional Federal, 1ª. Região, devendo parar com a utilização da lenha como matriz energética para a produção, que tinha sido permitido diante acordo entre a empresa, o Governo do Estado e o Ministério Público.

A condenação foi dada pela desembargadora federal, Selene Maria de Almeida, que determinou pela suspensão do acordo. A primeira decisão aconteceu em 05 de março de 2008, mas segundo o ambientalista Judson, a empresa ainda não parou de queimar lenha, assim descumprindo a decisão judicial do TRF.

Para o ambientalista, o Ministério Público do Piauí, não está cumprindo com a devida fiscalização e se apresenta inerte quanto a atividade da BUNGE. Movido pela situação, Judson Barros denunciou a postura do órgão ao Conselho Nacional do Ministério Público.

Nesta quinta-feira o ambientalista recebeu oficio do Conselho Nacional que diz ter encaminhando providências no sentido da Bunge cumprir a decisão da Justiça e o Ministério Público do Piauí apurar os fatos.

Ofício:

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