Alunos detectam erro em cabeçalho do gabarito e nas provas do Enem

06/11/2010 23h30


Fonte cidadeverde

Casos de erros no cabeçalho do gabarito do Enem também foram detectados pelo Piauí. Segundo a diretora de Ensino da Secretaria Estadual de Educação, Viviane Fernandes Farias, o engano na impressão dos cabeçalhos na folha do gabarito é nacional.



"O consórcio responsável pela confecção da prova deve se pronunciar sobre o erro. A Cespe/Unb venceu a licitação e, por enquanto, estamos sem maiores informações sobre o caso", informa a gestora.

Segundo apurou o Cidadeverde.com, também constaram erros nas provas impressas na cor amarela. "No caderno de teste haviam dez questões repetidas", contou o aluno matriculado no ensino médio da capital, Alan Kennedy.

 

O professor de física, Isabel Emídio, explica que está reunido com outros educadores esperando a liberação oficial da prova para realizar a correção dos itens. "Ouvimos bastantes queixas com relação ao conteúdo, mas apenas após análise é que poderemos solicitar qualquer tipo de recurso à instituição organizadora", garante.

Rômulo Arantes é professor de Língua Portuguesa e também acompanha o desempenho dos alunos no primeiro dia de provas. "Fora os erros denunciados, a aplicação do exame correu com normalidade. A maior preocupação foi com relação ao material permitido em sala de aula. Muitos alunos ainda buscavam canetas para comprar minutos antes do teste iniciar", diz.

Atualizada às 18h20 (horário local)

Candidatos em pelo menos três capitais relatam que os títulos das áreas de conhecimento estavam trocados na folha de respostas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010. A reportagem do Uol Educação ouviu estudantes no Rio de Janeiro, em Salvador e em São Paulo.



O MEC confirma que os cabeçalhos dos gabaritos não coincidiam com os cabeçalhos dos cadernos de provas - na folha de respostas as questões de 1 a 45 eram de ciências humanas e suas tecnologias e no caderno de provas essas perguntas correspondiam à área de ciências das natureza e suas tecnologias.

Segundo o MEC, os alunos foram orientados a respeitarem a ordem das questões. Ainda segundo a assessoria de imprensa da pasta, "não houve prejuízo aos candidatos". Questionado se haveria algum tipo de acréscimo de tempo no exame por causa dessa ocorrência, o ministério afirmou que "não se considera" essa alternativa uma vez que "a prova não parou".



Em Salvador, os fiscais orientaram os alunos a não marcarem nenhuma resposta no cartão até um pronunciamento oficial do MEC (Ministério da Educação).

Depois de quase meia hora de espera, os fiscais informaram que o MEC recomendou que os alunos desconsiderassem o título nos cadernos de respostas e marcassem as suas alternativas. Orientação semelhante foi dada no Rio de Janeiro e em São Paulo, conforme o Uol Educação apurou.

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