Agentes encontram cachaça, facas e droga em Colônia Agrícola no Piauí

18/11/2015 08h50


Fonte G1PI

Após uma vistoria na Colônia Agrícola Major César Oliveira, realizada por agentes penitenciários e policiais Comando de Operações Penitenciário (COP), foram encontrados facas, drogas e uma grande quantidade de bebidas em posse de presos que cumprem pena em regime semiaberto.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda, o material é levado por detentos que saem durante a madrugada por grades e muros danificados. “Os presos saem durante a madrugada porque falta estrutura suficiente na Colônia Agrícola. São grades e cercas danificadas e os apenados têm acesso fácil a parte de fora”, disse.

Imagens conseguidas pelo G1 mostram o momento em que agentes e policiais encontram drogas, facas e celulares escondidos em ventiladores e até mesmo em colchões. No momento da abordagem, os agentes conseguiram identificar que quatro detentos eram donos da droga, de armas e celular. “Todos foram autuados e encaminhados à Central de Flagrantes. Eles ficarão reclusos e sem nenhum direito até o final do inquérito que investiga o caso”, disse Kleiton.

Ainda segundo Holanda, os detentos saem da Colônia para cometer crimes e retornam em seguida para a unidade. “Alguns saem e após fazerem assaltos voltam. Assim, eles não levantam suspeita de que teriam cometidos crimes, já que alegam que estavam na Colônia no momento do ocorrido”, explicou.

Sobre o ocorrido, a Secretaria de Justiça afirmou que tem intensificado as vistorias e investido na segurança e monitoramento da unidades prisionais do Piauí.

Nota da Seju (íntegra)

A Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) informa que tem intensificado as vistorias nas unidades prisionais do Estado, de modo a garantir segurança e coibir transtornos no sistema penitenciário, como entrada de objetos, tentativas de fugas e outros problemas. Dentro desse processo, em vistoria realizada nessa segunda-feira (16), na Colônia Agrícola Major César Oliveira, de regime semiaberto e que tem cerca de 300 internos, apreendeu vários objetivos, como celulares e drogas. A Sejus tem estudado e investido em segurança e monitoramento dentro dos presídios, como a instalação de câmeras, equipamentos raio-X e detectores de metais.

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