Adolescentes do caso Castelo voltam ao CEM após 5 meses da morte de Gleison

08/12/2015 09h00


Fonte Cidade Verde

Os três adolescentes - condenados pelo estupro coletivo e o homicídio de uma das meninas em Castelo do Piauí - retornaram para o Centro Educacional Masculino (CEM), cinco meses após a morte de Gleison Vieira da Silva, a quem eles também teriam matado dentro do Centro. Com a superlotação do local, educadores temem pela vida deles.

Atualmente há cerca de 94 internos, quase 30 a mais que a capacidade que é de 65. Os adolescentes estavam no Centro de Internação Provisória (CEIP), mas uma decisão do juiz da Vara da Infância e da Adolescência, Antônio Lopes, determinou que voltassem para o CEM.

Imagem: Cidade VerdeAdolescentes do caso Castelo voltam ao CEM após 5 meses da morte de Gleison.(Imagem:Cidade Verde)

“Não tínhamos mas como mantê-los no CEIP. Foram cinco meses de espera pela reforma. Recomendamos o isolamento, cabe ao Estado garantir a segurança deles. O juiz faz o julgamento e a integridade deles quem tem que garantir é a Sasc”, declarou o Antônio Lopes.

De acordo com o diretor de medidas sócio-educativas da Sasc, capitão Anselmo Portela, ele disse que estão sendo utilizadas salas de aula, a enfermaria e de observação para alojar os adolescentes. E afirma que há risco para os adolescentes de Castelo. “A rejeição ainda existe, ainda mais com mais adolescentes do que da primeira vez, mas de uma forma controlada e conversada conseguimos aloja-los. Estão em um alojamento menor, com internos com a mesma sentença, mas existe sim risco, já que ainda há animosidade”, declarou Anselmo Portela.

Imagem: Cidade VerdeAdolescentes do caso Castelo voltam ao CEM após 5 meses da morte de Gleison.(Imagem:Cidade Verde)

Ele disse que o projeto de reforma e ampliação está pronto e só depende da autorização do governador Wellington Dias para que seja iniciada. “A nossa expectativa é que haja sensibilidade do governador para essa reforma. Oferecemos o máximo de segurança que a gente pode dar e enfrentamos essa superlotação. Só falta o aval do governador”, declarou o diretor sócio-educativo.

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