Acusado de matar mulher e enterrar no quintal de casa se torna réu por feminicÃdio e ocultação de ca
25/08/2019 10h01Fonte G1 PI
Francisco Olavo Silva Vasconcelos se tornou réu na Justiça por feminicídio e ocultação de cadáver. Ele é acusado de ter assassinado a esposa, Sandreia dos Santos Lima, 36 anos, e de ter enterrado o corpo dela no quintal da casa onde o casal morava no município de Ilha Grande, a 326 km de Teresina, no Litoral do Piauí.O crime aconteceu em junho deste ano. O corpo da vítima foi descoberto por familiares no dia 10 de junho, três dias depois do desaparecimento dela. O acusado foi preso no mesmo dia ao se apresentar na Delegacia da Mulher de Parnaíba.
Imagem: Kairo Amaral/TV Clube Corpo foi encontrado na casa do companheiro da vítima.
Corpo foi encontrado na casa do companheiro da vítima.
 Corpo foi encontrado na casa do companheiro da vítima.
Corpo foi encontrado na casa do companheiro da vítima.De acordo com a denúncia do Ministério Público, feita com base no inquérito da Polícia Civil, Francisco Vasconcelos premeditou o crime porque disse à mãe da vítima que a filha dela tinha ido embora e não queria que ninguém soubesse onde estava.
"Na madrugada do dia 07, por volta da meia noite, após uma discussão sobre uma suposta traição, o acusado asfixiou a vítima com as mãos até o seu óbito”, afirma a denúncia, citada pelo juiz Georges Cobiniano Sousa de Melo, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba na decisão.
Segundo a denúncia, o relacionamento foi marcado por abusos e a vítima já havia sofrido tentativas de feminicídio. A motivação para crime seria uma suposta infidelidade.
“A discussão entre acusado e vítima foi ouvida por uma testemunha no momento no qual Sandreia afirmou que Francisco estava doido ou bêbado, ao ser questionada da suposta traição”, diz a decisão.
Após o assassinato, o acusado teria cavado um buraco no quintal de casa e colocado o corpo da vítima lá. Francisco disse aos familiares da esposa que ela havia ido embora.
“Durante esse período agia de forma fria e com total desprezo à vida humana, haja vista que frequentava serestas, ingeria bebidas alcoólicas e até mesmo atuava como árbitro de futebol”, pontuou o juiz Georges de Melo.
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