Em Teresina, Moreira Franco diz ter sido surpreendido com quebra de sigilo

09/06/2018 06h38


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: CidadeVerde.comClique para ampliarMoreira Franco, ministro das Minas e Energia.(Imagem:CidadeVerde.com)Moreira Franco, ministro das Minas e Energia.
O ministro das Minas e Energia, Moreira Franco, está em Teresina na última sexta-feira (08). Em entrevista, ele falou sobre a decisão da Justiça que autorizou sua quebra de sigilo telefônico.

A quebra do sigilo foi pedida pela Polícia Federal no inquérito que apura o suposto pagamento de propina de R$ 10 milhões, pela Odebrecht, quando o MDB comandava a Secretaria de Aviação Civil. A quebra foi autorizada pelo ministro Edson Fachin.

Moreira disse ter sido surpreendido. Ele afirma que a Polícia Federal não explicou os motivos para o pedido de quebra de sigilo.

"Eu recebi com muita surpresa. Não foi dito, como meus advogados responderam, não foi dito a razão. Porque essa reunião que houve no Jaburu tem sido falada, eu nem participei dela. Embora em não tenha a menor dúvida, eu acredito na Justiça, que vai ficar claro pela investigação e a investigação tem que ser isenta", destacou.

Importante aliado do presidente Michel Temer (MDB), Moreira Franco disse acreditar que será provado que ele não teve participação em nenhum delito.

"Espero que seja. Vai ficar claro que não houve nenhuma participação minha na suposição desses delitos",
disse.

Na visita, o ministro participou da assinatura de acordo judicial entre a Eletrobras e a Prefeitura de Teresina.

Autorizado por lei aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Firmino Filho, o acordo autoriza o poder executivo municipal a celebrar transação com a Eletrobrás distribuição Piauí, que pagará ao município a importância de R$ 93.122.662,95, já devidamente atualizados.

Segundo o acordo, ficou acertado entre as partes que o valor previsto deverá ser compensado, mensalmente, com as próximas faturas de energia elétrica de responsabilidade do município até a total e integral quitação do débito. O acordo será vantajoso para ambas às partes, especialmente para Teresina, que receberá o valor total da condenação, devidamente corrigido pelo IGPM, além de parte dos juros.

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Tópicos: ministro, acordo, sigilo