Veterinários de Floriano realizam técnica de barriga de aluguel em vacas

18/03/2018 11h30


Fonte G1 PI

Os veterinários do Colégio Técnico da cidade de Floriano, a 247 km de Teresina, realizaram pela primeira vez a experiência com a técnica de transferência de embriões, procedimento para melhorar a genética do rebanho de gado. Os embriões de três vacas serão distribuídos em outros 18 animais, potencializando a genética e aumentando a produção.

Três vacas de alto potencial genético são as doadoras de embrião. Fantasia, Margarida e Coração cruzaram com touros também de alto material genético para gerar os embriões que serão inseridos em vacas comuns, as reprodutoras, que serão as “barrigas de aluguel”. O procedimento será realizado em 18 vacas.

“As vacas comuns vão gestar, mas nas suas barrigas vão estar carregando o material de alta genético oriundo da vaca doadora, cruzado com um touro também de alto valor genético”,
explicou João Mendes, veterinário do Colégio Técnico de Floriano.

Imagem: Reprodução/ TV ClubeAs vacas Fantasia, Margarida e Coração são as doadoras de material genético.(Imagem:Reprodução/ TV Clube)As vacas Fantasia, Margarida e Coração são as doadoras de material genético.

Antes de ser inserido nas vacas comuns, o embrião é analisado em laboratório. “Após a observação a gente cria a expectativa de recuperar uma determinada quantidade de embriões”, explica o veterinário Antônio de Sousa Junior, do Colégio Técnico de Teresina.

Da primeira doadora, a vaca Fantasia, foram colhidos 15 embriões viáveis, um resultado acima da expectativa. Os embriões são transferidos para um ambiente propício e preparados para a transferência para a vaca que vai gerar o filhote.

Através da técnica, em vez de um filhote por ano, as vacas reprodutoras podem chegar a ter, em média, dez filhotes dependendo do número de embriões coletados, usando as vacas comuns como barriga de aluguel.

“A transferência de embriões é um passo que estamos dando adiante, para evoluir, para disponibilizar na região, mostrar que é possível, que essa tecnologia pode ser usada pelo produtor”,
disse o veterinário João Mendes.

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