Secretaria de Saúde de Floriano suspende vacina da AstraZeneca para grávidas

12/05/2021 10h17


Fonte Secom

Imagem: SecomSecretaria de Saúde de Floriano suspende vacina da AstraZeneca para grávidas.(Imagem:Secom)Secretaria de Saúde de Floriano suspende vacina da AstraZeneca para grávidas.

Após recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a suspensão do uso da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz para mulheres gestantes e puérperas e com o anúncio da paralisação temporária pelo Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Imunização, a Secretaria de Saúde de Floriano decidiu interromper a imunização desse grupo (gestantes e puérperas com comorbidades) no município.

Com isso, a Diretoria de Imunização de Floriano informa que vai aguardar a nota técnica do Ministério da Saúde que serão publicadas nos próximos dias através do Plano Nacional de Imunização, o PNI.

A decisão, pelo Ministério da Saúde, é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra a covid-19 em uso no país.

“O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, ressaltou a Anvisa.

No caso das vacinas Coronavac e da Pfizer, o Ministério autoriza o uso apenas nos casos de mulheres com comorbidades. Aquelas que não apresentarem condições de saúde enquadradas nesta categoria não deverão ser imunizadas.

A medida anunciada nesta terça-feira (11) pelo MS, ocorreu após a pasta ter sido informada na última sexta-feira (7) do episódio de uma gestante que teria morrido após ter recebido a vacina Oxford/AstraZeneca. Contudo, em entrevista coletiva hoje (11), representantes do Ministério e especialistas do comitê do Programa Nacional de Imunizações (PNI) alertaram que o caso está em investigação e ainda não foi confirmada se a causa do óbito está relacionada ao imunizante.

A coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunização), do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato, informou que ainda não foi definido protocolo para o caso das gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose. Uma nota técnica deverá ser divulgada até o fim da semana. Enquanto isso, a orientação é que essas não recebam a segunda dose. 

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