Mãe denuncia policiais militares por agressão
22/02/2013 11h19A senhora Daguia, residente no Bairro Irapuá II, fez uma grave denúncia contra a corporação da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (21). Segundo ela, seu filho, que é usáario de drogas foi preso durante à noite por policiais, que algemaram pés e mãos e o espancaram depois que este tentou fugir de uma abordagem.
De acordo com a mãe, os policiais disseram que se fossem denunciados matariam o rapaz.
“Eles não gostariam de ter um filho e ver chegar em casa daquele jeito, está toda arrebentada a cara dele”, disse.
Imagem: FlorianoNews
Dona Daguia, mãe do agredido.
Dona Daguia, mãe do agredido.A mãe do rapaz informou que este já fez exame de corpo de delito, onde foi constatado que ele fraturou duas costelas e tem um ferimento no pé. O caso está na mãos de um Promotor de Justiça da cidade.
“Ninguém deu o nome dos soldados, foi a Policia Militar. Eu não sou contra a prisão, se ele estava errado, se estava com cigarro de maconha tinham prendido e botado na delegacia e lá tinham deixado”.
Dona Daguia dencunciou que às 04hh0 soltaram o rapaz para que a Cap. Leucijane não tivesse conhecimento do caso.
“Quando eu cheguei ela disse que não sabia do caso. A delegada tinha de ter visto o rosto dele, tinha de ter tomado o depoimento dele, mas ela não tomou porque eles soltaram”.
Segundo a mãe, a cela onde o rapaz ficou preso está cheia de sangue, e que este dormiu todo amarrado.
“Perguntei quem fez isso, mas niguém falou. Então tá errado, nós precismos de segurança, mas uma segurança que faça segurança, e não chegar matando as pessoas”.
De acordo com ela algumas pessoas viram o fato.
“Ele correu porque a moto está atrasada, mas quando ele correu e derrubaram não tinham batido, não é filho deles!”
Indignada a mãe afirmou que buscará justiça e fez uma ameça.
“Vou entrar na Defensoria Pública e vou até o fim. Vou tirar mil retratos dele e vou botar em todos os postes de Floriano e ainda vou dizer: Aqui foram os militares. Eles estão vendo o que está acontecendo em São Paulo. O que está acontecendo em São Paulo pode acontecer aqui também!”, disse dona Daguia.
A Cap. Leucijane, do 3° batalhão Policial Militar foi procurada e falou sobre a caso.
“Concerteza a denúncia será apurada. A gente não tem a intenção de trabalhar na ilegalidade; Os policiais trabalham dentro da lei, e a nossa orientação é o respeito ao cidadão”.
Segundo ela, qualquer alteração em relação a isso será apurada e sendo verificado o erro, os policiais serão punidos.
Imagem: FlorianoNews
Cap. Leucijane.
Cap. Leucijane.A Cap. Leucijane pediu que ao fazer denúncias as pessoas procurem reunir o máximo de informações possíveis para ter certeza do que estão afirmando, isso porque, de acordo com ela, quando a equipe faz uma verificação minunciosa percebe que as histórias divergem.
“Vamos levantar todas as informações desse caso, e vamos apurar concerteza. Vamos levar essa informação à tropa, e continuar as orientações em relação aos procedimentos de que eles devem adotar durante as abordagens”, finalizou.












