FLO: Criança é espancada e Conselho Tutelar não age por falta de estrutura

15/02/2011 09h55

Da redação do FlorianoNews redacao@florianonews.com


Após denúncias veiculadas pela imprensa de Floriano sobre uma criança que tem sofrido violência doméstica, o Promotor da Infância e do Adolescente falou sobre as providências que estão sendo tomadas e ainda sobre as dificuldades enfrentadas pelo órgão.

ENTENDA O CASO

Graves denúncias de espancamento contra uma menina de 12 anos foram levadas até o Conselho Tutelar de Floriano. Fotos do corpo da menor confirmam a grande violência sofrida e denunciada desde o dia 1º de fevereiro.
Imagem: Agente 190Clique para ampliarAgressão física(Imagem:Agente 190)Agressão física
Imagem: Agente 190Clique para ampliarAgressão nas costas(Imagem:Agente 190)Agressão nas costas
























Segundo informações do Tenente Temístocles Filho, no dia 11 de fevereiro houve nova agressão. Mesmo após 10 dias da primeira denúncia, pouca coisa havia sido feito pelo Conselho. O agressor descobriu que foi denunciado e novamente coagiu a menor.

EXPLICAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

A Promotoria da Infância e da Juventude é representada pelo Promotor Manoel de Barros. Segundo ele, o órgão enfrenta grandes dificuldades. “As limitações começam com a ausência de um Juiz da criança e adolescente. Nosso trabalho se torna precário por falta de condições, a responsabilidade por estruturar o Conselho Tutelar e o PROCON é do município, mas o repasse não tem sido feito a contento; até o telefone estava cortado.” Lembrou o Promotor ao explicar as razões da demora no atendimento à criança agredida.

O representante do MP afirmou que ainda aguarda um relatório do Conselho Tutelar para agir em relação ao caso dessa criança.


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