Doação de sangue na pandemia é principal desafio no Dia Nacional do Doador

25/11/2020 16h33

Nesta quarta-feira (25) comemora-se o Dia Nacional do Doador de Sangue. Em 2020, a data vem marcada pelos desafios adicionais que os hemocentros enfrentam durante a pandemia de Covid-19. A doação não aumenta o risco de contaminação pela doença.

A coordenadora do Hemocentro Regional de Floriano, Elyomara Elaine Feitosa, relata que apesar de todas as medidas de prevenção adotadas para prevenir a contaminação pela doença, as doações caíram cerca 50%.

“Houve uma queda bem significativa de 50% no número de doações desde o início da pandemia. A gente informa às pessoas é que se a pessoa está bem, está saudável não tem problema nenhum em doar sangue, porque doar sangue continua sendo fundamental e necessário e, nesse período de pandemia mais ainda. Doar sangue continua sendo seguro”, ressaltou a coordenadora.

A doação de sangue não traz riscos adicionais quanto à covid-19. A perda de hemácias (células do sangue) não compromete a imunidade. Pacientes que tiveram a doença devem aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para doarem. Já quem teve contato com pessoas diagnosticadas ou suspeitas, ou quem viajou para o exterior, deve aguardar 14 dias. O exame para detecção da covid-19 não está entre os que são feitos de praxe no ato da doação de sangue (como HIV, hepatite e sífilis).

Doar sangue é um gesto altruísta, enaltece quem doa, salva vidas e é totalmente seguro. Para doar é preciso: ter entre 18 e 65 anos, estar saudável e alimentado, pesar a partir de 50 kg, apresentar documento de identificação com foto e ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior.

O HEMOPI atende para doações de sangue de segunda a sexta-feira, no horário de 7:30 às 17:00, e fica localizado na Rua João Dantas, 1161, próximo ao Hospital Regional Tibério Nunes, centro do município.