Novo estádio do Verdão é gerido por executiva canadense; conheça estafe

15/09/2014 13h35


Fonte GloboEsporte.com

 O CenturyLink Field, maior estádio da cidade de Seattle, no noroeste dos EUA, é a casa do Seahawks, atual campeão do SuperBowl, e do Sounders, equipe com média de público de 44 mil pessoas por jogo na MLS, a liga americana de futebol. Por ano, a arena multiuso recebe cerca de 300 eventos, de pequenas conferências a megashows, e 1,5 milhão de visitantes. É com a experiência de ter sido uma das principais executivas deste complexo que a canadense Susan Darrington irá comandar o Allianz Parque, a reformada casa do Palmeiras que deve ser reinaugurada até o final de setembro (com um evento-teste, para poucos convidados).

Por dez anos ela foi a vice-presidente de operações e serviços do estádio de Seattle, que já recebeu atrações como Metallica, U2 e Rolling Stones. Na arena paulista, ocupa o cargo de Gerente Geral e será a principal responsável por atrair receitas para o Allianz Parque. Ela é contratada da AEG, a empresa de entretenimento contratada pela construtora WTorre por dez anos para gerir o empreendimento com orçamento de R$ 630 milhões.

Imagem: Thiago Fatichi / DivulgaçãoAllianz Parque, a nova arena do Palmeiras.(Imagem:Thiago Fatichi / Divulgação)Allianz Parque, a nova arena do Palmeiras.

Em São Paulo desde o início do ano, Susan Darrington trabalha com o Diretor de Operações americano Raj Saha, que tem o lendário Madison Square Garden, de Nova York, no currículo. Os brasileiros Felipe Soalheiro (Gerente de Serviços ao Cliente e Marcas) e Pedro Machado (Gerente de Operações) completam o quarteto de executivos que tem a missão de fazer do Allianz Parque a principal arena multiuso do país.

A intenção é que o estádio receba os mesmos 300 eventos anuais do CenturyLink Field – conta que inclui desde cerimônias para poucas pessoas a grandes concertos musicais, incluindo os jogos do Palmeiras. Responsável pelo estádio pelos próximos 30 anos, a WTorre pretende recuperar o investimento feito entre o 21º e o 25º ano de gestão.

A expectativa é que os primeiros eventos-teste sejam realizados no final deste mês. Uma apresentação de Paul McCartney, em novembro, já está praticamente certa – o anúncio depende dos processos burocráticos necessários para a abertura da arena.

Por contrato, o Palmeiras tem direto a 20% das receitas líquidas geradas por atividades “extra-futebol”, cota que cresce 5% a cada cinco anos. A arrecadação com bilheteria em seus jogos entra toda no caixa alviverde.

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