TSE: 256 urnas já precisaram ser trocadas em todo o país

07/10/2012 11h25


Fonte Jornal do Brasil

O primeiro boletim parcial divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informa que 256 urnas já precisaram ser trocadas em todo o país. Os equipamentos foram trocados por outras urnas eletrônicas.

O TSE lembra que não há votação manual em nenhum estado brasileiro.

No total, 407,4 mil urnas de votação estão dispostas em 431,1 mil seções em todo o país, com exceção do Distrito Federal e Fernando de Noronha (PE). As unidades substituídas correspondem a 0,062% do total.

O Rio de Janeiro foi o local onde mais houve substituições: 55 unidades foram trocadas por urnas reservas, o correspondente a 0,172% do total disponível no Estado. Proporcionalmente, no entanto, Roraima teve mais urnas substituídas: foram 32 trocas das 3,4 mil disponíveis, um percentual de 0,9%. Além das urnas de votação, há ainda pouco mais de 2,5 mil usadas para justificar ausência.

Prisões no Rio

No Rio, a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha prendeu 23 pessoas fazendo boca de urna para o candidato Léo Comunidade, preso esta semana acusado de trocar votos por cestas básicas. O grupo foi flagrado na localidade 199, próximo ao colégio Americano. Segundo o comandante da UPP, Major Edson Santos, eles estavam com camisas de campanha, entre outros materiais, que foram apreendidos.

No Engenho Novo, na Zona Norte, próximo ao Colégio Pedro II, seis pessoas foram presas fazendo boca de urna. Outras duas foram detidas em Botafogo, na Zona Sul. Na comunidade do Chapéu Mangueira, também na Zona Sul, um grupo de cabos eleitorais também foi preso por fazer campanha de Eduardo Paes.

O juiz eleitoral Murilo Kieling enviou os detidos para o Centro Provisório de Operações Eleitorais no Maracanã, zona norte, um dos seis centros para onde serão enviadas as pessoas pegas fazendo boca de urna.

Cerca de 140 milhões elegem os novos prefeitos e vereadores

A estimativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é que 140 milhões de eleitores compareçam às urnas neste domingo para escolher os novos prefeitos e vereadores do país. As seções eleitorais abrem às 8h e fecham às 17h (horários de Brasília). Segundo o TSE, são mais de 15 mil candidatos a prefeito e mais de 481 mil a vereador.

A votação vai ocorrer em 5.568 municípios. Somente o Distrito Federal e a ilha de Fernando de Noronha não terão eleição

O resultado das eleições municipais deve ser conhecido até as 22h, horário de Brasília. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a exceção pode ocorrer nos municípios mais isolados, caso haja algum tipo de problema nas comunicações.

Na maior parte das cidades, a apuração dos votos vai começar às 17h, horário de Brasília. Mas nos municípios cujo fuso horário é uma hora a menos, pelo horário da capital federal, ela terá início às 18h.

Mas o resultado dos eleitos pode não ser definitivo porque, segundo o secretário-geral do TSE, Carlos Henrique Braga, o tribunal ainda não julgou todos os recursos sobre impugnação de candidaturas e negativa de registros. Por isso, processos que serão julgados depois de domingo podem alterar o resultado das eleições em alguns municípios.

“A impugnação é um processo, com uma ação penal por exemplo. Na ação penal o réu pode ser condenado ou absolvido ao fim do processo. No caso da impugnação, ao fim ela pode ser acolhida ou rejeitada. É preciso que o processo termine para saber o resultado”, explicou Braga.

Há ainda os casos que foram julgados pelo TSE, mas que ainda podem ter recursos apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o secretário-geral, casos como esses, os partidos podem optar por apresentar outro candidato até amanhã (6), ou por manter o candidato acreditando no recurso ao STF. Se optarem por manter o candidato cujo registro foi negado, o nome do concorrente aparecerá na urna eletrônica, mas os votos destinados a ele não serão inicialmente computados.

“Será considerado vencedor o candidato que tiver mais número de votos válidos. E os votos a esses candidatos, que foram impugnados, não são considerados válidos. Se eles recorrerem ao Supremo é preciso que apresentem uma medida liminar do STF que lhes garanta a diplomação e posse”, disse.

Para evitar maiores contratempos nas eleições deste ano, o TSE aprimorou as urnas eletrônicas colocando baterias com autonomia de 12 horas de funcionamento sem recarga para o caso de interrupção no fornecimento de energia em alguma localidade. No entanto, não será possível garantir a transmissão completa dos dados ao Tribunal Regional Eleitoral.


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