UFPI começa novo período da graduação nesta segunda-feira (22), mas só com aulas remotas

19/03/2021 15h02


Fonte 180graus

Imagem: DivulgaçãoA retomada se dará com mais de 20 mil matriculados, distribuídos em cerca de 5 mil turmas.(Imagem:Divulgação)A retomada se dará com mais de 20 mil matriculados, distribuídos em cerca de 5 mil turmas.

Começa nesta segunda-feira (22/03) o novo período letivo na Universidade Federal do Piauí (UFPI), correspondente ao segundo semestre de 2020. A UFPI retoma as atividades letivas em um ritmo que permita recuperar o atraso que se estabeleceu após a pandemia, há um ano. Mas a retomada das aulas ainda será ditada pela situação sanitária: o novo período começa apenas com aulas remotas, já que as condições da pandemia levaram a medidas mais drásticas, incluindo a ampliação do lockdown.

A retomada se dará com mais de 20 mil matriculados, distribuídos em cerca de 5 mil turmas. Esses números só serão fechados após às etapas complementares de matrícula, conforme explica Leomá Matos, Diretor de Administração Acadêmica, que integra a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG). O calendário do período – internamente denominado “período 2020-2” – vai até a segunda quinzena de julho.

A limitação inicial apenas ao formato de aulas remotas se ajusta à decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX) da Universidade, que no dia 15 de fevereiro aprovou o retomada das aulas com a possibilidade de flexibilização em alguns casos específicos, conforme decisão dos Departamentos e Coordenações de Cursos. Mas o próprio CEPEX já advertia para a necessidade de acompanhamento das condições sanitárias como determinante para o formado das aulas.

Comitê faz monitoramento

A decisão da UFPI de limitar o início das aulas ao formato remoto leva em conta sugestão do Comitê Gestor de Crise (CGC), que dá suporte à Administração Superior na questão da pandemia. “Entendemos que devemos retomar as aulas. Mas também entendemos que as condições não nos permitem pensar no formato híbrido, pelos menos agora”, diz o presidente do Comitê, o vice-reitor e médico Viriato Campelo. “A Administração Superior tomou os argumentos do Comitê como base para essa decisão”, ressalta Viriato.

O presidente do CGC acrescenta ainda que o cenário seguirá sendo monitorado. “Se mais adiante tivermos uma outra realidade, as aulas híbridas previstas em alguns Cursos serão consideradas, com adoção de todos os cuidados necessários. Mas, no momento, não é possível pensar nisso”. Ele diz ainda que uma série de medidas já foram adotadas pela UFPI visando no futuro alguma atividade híbrida.

Entre as medidas estão a sanitização dos espaços de aulas e laboratórios, o controle de acesso com termômetros, aspersores de álcool em gel, pias para lavagem das mãos e EPIs. “Nossa prioridade é com a vida das pessoas, seja aluno, professor ou técnico”, enfatiza Viriato Campelo.

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Tópicos: medidas, aulas, pandemia