Piauí participa de webinário sobre os desafios da educação profissionalizante

11/09/2021 11h36


Fonte Ascom Seduc

Imagem: ReproduçãoPiauí participa de webinário sobre os desafios da educação profissionalizante(Imagem:Reprodução)Piauí participa de webinário sobre os desafios da educação profissionalizante

No contexto do novo ensino médio, que começa a ser implementado em 2022, a educação profissionalizante e tecnológica integra a parte flexível do currículo, compondo o chamado quinto itinerário. Os outros quatro são ligados às áreas de conhecimento da Linguagem, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

No novo ordenamento, a educação profissionalizante e tecnológica passará a ser oferecida junto com o ensino médio, no mesmo período que o ensino propedêutico. Além disso, serão possíveis vários tipos de certificação vinculadas a diversas possibilidades de formação. Os estudantes podem obter um certificado de conclusão do ensino médio e de habilitação técnica ao fim do ensino médio ou podem realizar cursos de curta duração. A formação profissionalizante pode, ainda, ser associada a uma área do conhecimento.

“No Piauí, a educação profissionalizante e tecnológica é muito forte. Saímos de, quase, nenhuma oferta nos anos dois mil para a oferta, hoje, em todos os municípios. O Piauí tem o maior percentual de matrícula de ensino médio vinculada ao profissional do país. Para 2022, temos o desafio da implementação do novo ensino médio, com a 1ª série, e também mensurar os prejuízos da pandemia, para termos novo ensino médio com uma reforma que faça sentido para nossos estudantes”, destacou o secretário Ellen Gera.

Transmitido pelo YouTube e Facebook da Jeduca, o momento também contou com as falas de Ana Inoue, superintendente do IET (Itaú Educação e Trabalho); e Ana Paula Corti, professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus São Paulo, que no evento representou a Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Alguns críticos apontam para o risco de uma formação aligeirada e superficial, dentro do novo arranjo. Esse tema foi bem abordado por Ana Corti. A diversidade de possibilidades de formação profissionalizante está relacionada a um aspecto central do novo ensino médio: oferecer ao estudante possibilidades para que decida sua própria trajetória formativa. No entanto, um dos desafios da implementação do novo ensino médio é assegurar infraestrutura e professores, entre outros aspectos, especialmente no atual contexto de pandemia. Este foi o outro ponto de debate, já que para alguns o novo modelo abre a possibilidade de escolha, enquanto outros veem o risco de uma oferta restrita, em função da falta de condições, e de que a formação se torne mais superficial.

O secretário piauiense afirmou ainda que, desde 2017, o Governo do Estado e a Seduc fazem o planejamento estratégico pensando na educação profissional dentro da rede. Paralelo a isso, a educação conta com o apoio de consultorias de renome no país, parcerias firmadas para trazer mais qualidade aos processos. “Em outra vertente, estamos estreitando os laços com os setores produtivos dentro do Estado, que também caminham junto para a implementação do novo ensino médio, com muita experiência, integrando-o ao mundo profissional. Nossa missão é levar um ensino médio melhor do que o que fazemos hoje para nossa rede. Seguimos nesse trabalho, dialogando com a rede para que esse modelo do novo ensino médio traga um ganho para nossos estudantes, principalmente no mundo do trabalho”, finalizou Ellen Gera.

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Tópicos: ensino, educa??o, forma??o