Covid-19: Unicamp estende calendário do 1º semestre até agosto e prepara plano para retorno gradual

04/05/2020 15h37


Fonte G1

Imagem: Fernando Pacífico / G1Estudantes no campus da Unicamp, em Campinas, antes da suspensão das aulas.(Imagem:Fernando Pacífico / G1)Estudantes no campus da Unicamp, em Campinas, antes da suspensão das aulas.

Primeira universidade pública do Brasil a suspender aulas como medida para evitar a disseminação do novo coronavírus, a Unicamp prepara um plano de retorno gradativo às atividades para evitar excesso de alunos em salas e laboratórios. Além disso, ela estendeu o calendário do 1º semestre letivo até 31 de agosto para que seja possível complementar com atividades presenciais as disciplinas dos cursos em que houver necessidade. A instituição tem 34,6 mil alunos na graduação e programas de pós.

"Anunciaremos esse retorno com tempo suficiente para a preparação, e certamente será gradativo e muito cuidadoso. A Unicamp teve 97,5% das suas disciplinas nos cursos de graduação replanejadas para atividades remotas emergenciais de forma total ou parcial",
destaca o reitor, Marcelo Knobel.

Por enquanto, a instituição não estipula uma data certa para retomar os trabalhos. Diante da pandemia, foram feitos empréstimos de equipamentos e chips que permitem acesso à internet para parte dos alunos, com prioridade para a necessidade socioeconômica dos que manifestaram interesse.

Segundo Knobel, a Unicamp acompanha desdobramentos de decisões tomadas pelos governos federal e estadual, além das prefeituras onde a universidade tem campi - Campinas (SP), Limeira (SP) e Piracicaba (SP). As atividades estão suspensas desde 13 de março.

O reitor destaca que o retorno, quando ocorrer, será escalonado para evitar excesso de estudantes nas salas e laboratórios para cumprimento de recomendações sanitárias. "Serão consideradas as características dos cursos e disciplinas para permitir tal planejamento", afirma.

Volta às aulas em Campinas
A Secretaria de Educação em Campinas (SP) analisa uma proposta feita por grupo de 70 escolas particulares da educação infantil - faixa de 0 até 5 anos e 11 meses - para retomada gradual das atividades, no período de enfrentamento ao novo coronavírus. Entre os itens sugeridos estão uso obrigatório de máscaras pelos profissionais, volta às aulas com 50% dos alunos, triagem com os pais ou responsáveis para verificar se há casos de Covid-19 na família, e reforço na desinfecção.

A administração não indicou prazo para que haja decisão sobre a proposta, mas na semana passada o prefeito, Jonas Donizette (PSB), descartou volta às aulas presenciais da rede pública em maio. Desde o início da pandemia a cidade contabiliza 380 casos da doença, incluindo 20 mortes, segundo o Estado.

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