Zeca Pagodinho avaliza disco do cantor português Nuno Bastos em tributo ao compositor Ratinho

30/08/2020 08h47


Fonte g1

Imagem: ReproduçãoZeca Pagodinho avaliza disco do cantor português Nuno Bastos em tributo ao compositor Ratinho(Imagem:Reprodução)
 Morto há dez anos, o compositor Alcino Correia Ferreira (5 de março de 1948 – 10 de outubro de 2010) – imortalizado no universo do samba como Ratinho, apelido tornado nome artístico – foi criado no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro (RJ) desde os quatro anos.

A vivência carioca fez o coração de Ratinho se alinhar na cadência do samba, a ponto de o compositor ter virado parceiro do bamba carioca Monarco. Contudo, a origem de Ratinho – dado desconhecido até por alguns sambistas – é portuguesa.

Sim, Alcino Correia nasceu em Portugal, mais precisamente em Armamar, Distrito de Viseu. Esse dado biográfico conecta Ratinho a Nuno Bastos – cantor e músico também português, nascido em Estarreja, no Distrito de Aveiro – e, de certa forma, legitima o disco em que Bastos aborda a obra do compositor.

Lançado no Brasil na sexta-feira, 28 de agosto, o álbum Coração em desalinho – Os sambas de Ratinho. Produzido por Alfredo Galhões e Ricardo Moreira, com 12 sambas gravados com arranjos de Galhões, o disco traz a participação avalizadora de Zeca Pagodinho no registro de Amigo, conselho não é sermão, título inédito da parceria de Ratinho com o próprio Pagodinho.

Nunca gravada em disco, a música foi encontrada em esquecida fita cassete, presumivelmente gravada na época em que Alfredo Galhões e Ratinho batiam ponto no Gato de Botas, bar do bairro carioca de Vila Isabel.

Outra parceira inédita de Pagodinho e Ratinho, Antes que eu me acostume, também ganha o primeiro registro fonográfico no disco de Nuno Bastos, tocador de cavaquinho.


Tópicos: bastos, ratinho, compositor