Twenty One Pilots prova no Lolla 2023 que segue subindo de patamar (e na torre de iluminação)

26/03/2023 01h10


Fonte G1

Imagem: Luiz Gabriel Franco/g1Twenty One Pilots se apresenta no Lollapalooza 2023.(Imagem:Luiz Gabriel Franco/g1)Twenty One Pilots se apresenta no Lollapalooza 2023.

Escalado de última hora para substituir o Blink 182, que tocaria neste sábado (25) de Lollapalooza, o Twenty One Pilots fez um show até que parecido ao que havia realizado em São Paulo, em agosto do ano passado.

Mas a apresentação teve dois momentos que deram nova cara ao setlist: uma do Blink 182 ("All the small things", em versão quase instrumental) e um medley de tributo ao Brasil, com o trompetista tocando "Garota de Ipanema", "Mas que nada" e "Baile de Favela".

Foi a terceira vez no Lollapalooza, mas a primeira em que os dois não estavam sozinhos no palco. Eles começam desacompanhados, mas músicos entram e saem do palco.

No primeiro Lolla que vieram, em 2016, a banda fez show cheio de adereços e pose com som bem voltado ao rap rock. Eles eram uma boa indicação para um órfão de Linkin Park. Ainda são, mas hoje vão bem além desse rótulo.

R&B e disco music dominam o som da banda que permanece no fundo do palco, deixando Tyler Joseph (vocal-rapper-baixista-tecladista) e Josh Dun (baterista) em primeiro plano. Baixista, tecladista, trompetista e guitarrista enchem o som do duo de groove.

Como sempre acontece nos shows da dupla, em "Car Radio" o vocalista Tyler Joseph escalou uma das estruturas do autódromo e cantou lá de cima.

Se fosse um sommelier de subida de vocalista do Twenty One Pilots em estruturas altas, diria que essa foi a mais frustrante que já vi. Escalada simples, baixa dificuldade, pouca tensão.

Os hits seguintes ("Stressed out" e "Heathens") foram mais empolgantes e bem recebidos do que a estripulia do cantor.

Antes do show, em entrevista ao g1, o baterista havia dito que fica "nervoso" quando vê o cantor subindo cada vez mais alto.

"Sempre há algo que pode dar errado", ele explicou. "Há momentos em que a gente chega em um palco mais cedo e caminhamos para ver onde ele vai escalar e ele diz: É, eu vou escalar essa coisa. E eu fico tipo: Você vai escalar aquela coisa? Então, sim, isso pode me deixar nervoso, com certeza."

O final teve fogos de artifício, chuva de papel picado, labaredas de fogo e luzes piscantes. Tudo ao mesmo tempo, com algum exagero. Como é, de certa forma, o som da banda.



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Tópicos: banda, palco, show