Tiago Iorc oscila entre a busca e a fuga da canção no álbum "Daramô"

08/11/2022 15h58


Fonte G1

Imagem: Hugo ToniClique para ampliarTiago Iorc oscila entre a busca e a fuga da canção no álbum Tiago Iorc oscila entre a busca e a fuga da canção no álbum "Daramô"

Tiago Iorc oscila no oitavo álbum, Daramô, sexto disco de estúdio do cantor, compositor e músico de origem paranaense. Contudo, para entender tal oscilação, é preciso conhecer os antecedentes do artista.

No ano passado, ao lançar os singles Masculinidade (2021) e Eu gosto tanto dela (2021) com produção musical e programações da dupla Lux & Troia, Iorc se distanciou do formato da canção pop folk que lhe dera projeção nacional em trajetória artística que alcançou pico de popularidade há sete anos com o estouro do álbum Troco likes (2015).

Neste disco, impulsionado pelos hits Amei te ver (Tiago Iorc, 2015) e Coisa linda (Tiago Iorc, 2015), Iorc trocou o inglês do repertório dos singles iniciais e dos três primeiros álbuns – editados desde 2007 e 2013 – e passou a cantar em português, com bom domínio do idioma pop romântico.

Foi quando o cantor virou a voz da vez. Tanta massificação parece ter dado curto-circuito na cabeça do artista. Iorc sumiu do mundo virtual em janeiro de 2018 e saiu de cena. A volta aconteceu em maio de 2019 com a edição, sem aviso prévio, do álbum mais denso do artista, Reconstrução, disco valorizado pela introspecção das músicas Bilhetes (Tiago Iorc e Duca Leindecker), Desconstrução (Tiago Iorc) e Sei (Tiago Iorc).

Seguiu-se em sequência quase imediata, ainda em maio daquele ano de 2019, a gravação ao vivo de Acústico MTV que diluiu os progressos perceptíveis no álbum Reconstrução. E então Iorc saiu outra vez de cena, em julho de 2020, para retornar em novembro de 2021 com o já mencionado single Masculinidade.

Após idas e voltas, o álbum Daramô chegou ao mundo digital na noite de quinta-feira, 3 de novembro, três meses após a edição do single em que Iorc apresentou abordagem light de Ciumeira (Anair de Paula, Diego Ferrari, Everton Matos, Guilherme Ferraz, Paulo Pires, Ray Antonio e Sando Neto, 2018), sucesso do repertório da cantora sertaneja Marília Mendonça (1995 – 2021), e anunciou a volta para a gravadora Som Livre, que lançara o artista em 2007 via selo slap.

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