Prêmio Rádio Globo Quem 2021 valoriza música e quem produz cultura
22/06/2021 14h23Fonte Revista Quem
O Prêmio Rádio Globo Quem 2021 acontece na noite desta quarta-feira (23), a partir das 21h30, com uma missão: valorizar a música e quem produz cultura. Com transmissão ao vivo nas plataformas digitais – YouTube, Instagram e rádio - da Rádio Globo, da Quem e da 98.1FM Rádio Globo, pockets shows virtuais e 60 artistas concorrendo em 16 categorias, o evento é híbrido, sem plateia, e segue protocolos rígidos de segurança, diretamente da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.Imagem: DivulgaçãoDilsinho, Lexa, IZA e Xande de Pilares estão entre as atrações do Prêmio Rádio Globo Quem.
"Foram seis diárias na Cidade das Artes, espalhando equipes de produção, montagem, gravações, em diversos horários, no intuito de evitar muita gente num mesmo lugar. Todo o elenco e equipe foi testada diariamente", conta Danilo Saraiva, editor-chefe da Quem.
"Queremos valorizar nossos artistas, quem arregaçou as mangas e produziu música, cultura e arte, mais necessárias do que nunca, nesses últimos tempos tão difíceis. E, após 15 meses de pandemia, nos sentimos preparados para, dentro das normas de segurança da OMS, realizar um evento assim sem plateia", diz ele que acredita que o formato híbrido do Prêmio Rádio Globo Quem permitirá uma experiência única e interativa entre o público e os artistas.
Ao todo a premiação tem 16 categorias, 11 delas com voto popular. Entre os artistas que se apresentam estão Os Barões da Pisadinha, Delacruz, Dilsinho, Lexa, IZA, Ferrugem, Matheus & Kauan, Pabllo Vittar, Vitor Kley, Xande de Pilares, Di Propósito, entre outros.
"A premiação é quase que exclusivamente por escolha popular, tirando algumas categorias técnicas. Eu adoro quando é o voto popular que decide, essa é a essência da democracia. E para o artista, uma resposta direta sobre o trabalho que eles apresentam", explica Leonardo Fiorito, diretor artístico do Prêmio Rádio Globo Quem.
A maior dificuldade para montar o evento é justamente o fato dele ser sem plateia. "Que falta que o calor humano faz, a reação do público, a animação, a troca com os artistas. A falta das palmas…sem dúvida é um grande desafio fazer uma premiação sem público, mas nesses tempos difíceis, foi o jeito que conseguimos de proporcionar ao público um espetáculo de qualidade, com muita música", garante Fiorito.
A premiação incorporou algumas "lições" das muitas lives realizadas no último ano e meio. "O prêmio é uma mistura de tudo que foi feito nas lives dos últimos meses. Tentamos pensar em tudo que foi feito e bebemos na fonte das melhores. Acho que além da parte musical, nossos apresentadores entrarão na casa das pessoas, com uma mensagem de esperança e alegria, nesse momento difícil que estamos passando", aponta o diretor artístico - com dois cenários, um para as apresentações musicais e outro para os apresentadores, e a entrega dos troféus será ao vivo sob o comando da dupla Ana Clara, apresentadora e repórter, e Paulo Vieira, ator e humorista.
O roteiro é de Pedro Henrique França e Jô Hallack, que procuraram misturar entretenimento e informação sem deixar de lembrar o momento muito particular e difícil que estamos vivendo.
"Estamos em meio a uma pandemia celebrando nossa existência e a resistência da cultura, da música em especial, que foi muito afetada por esse cenário. Então esse também é um desafio: como trazer leveza num momento tão pesado e tão difícil pra mais de 500 mil famílias que ainda estão vivendo seus lutos? Mas Nelson Sargento, uma das vítimas da Covid, escreveu que o samba agoniza, mas não morre. O cinema também agoniza, mas não morre. As artes nesse momento estão agonizando, mas nunca vão morrer, porque elas sempre passaram pelos piores momentos da história do Brasil, inclusive pela ditadura. Paulo Gustavo, outra vítima desse vírus que não é uma gripezinha, disse antes de morrer que rir é um ato de resistência. Então o prêmio tem riso, tem samba, tem rock, pop, pagode, funk, sertanejo, tem dois apresentadores incríveis, a Pequena Lô. Tem riso, tem música e resistência", diz Pedro.
Fiorito acredita que as transmissões virtuais vieram para ficar. "Com internet em alta velocidade, é maravilhoso você estar em outro país, do outro lado do mundo, e poder ver um show ao vivo do seu artista predileto", diz. "O mundo hoje é acompanhado por telas de celular e computadores e essa relação se intensificou muito com a pandemia. As pessoas precisam ter como assistir remotamente, é democrático e acessível", completa Pedro.
"Mas tem o outro lado. Nada substitui a troca de energia entre o artista e seu público nas apresentações ao vivo presenciais. Os gritos da plateia, a resposta em cada música, as pessoas cantando as músicas, você sentir o peso do som num grande show... Isso é incomparável e insubstituível. E prevejo que num cenário pós-pandemia, o que mais veremos serão shows lotados, energia", adianta Fiorito.
Com apresentação de Smirnoff e Tanqueray, os veículos embaixadores da premiação, o evento contará ainda com a influenciadora Pequena Lo, que fará esquetes cômicas de um red carpet e outros cenários virtuais montados em São Paulo.
As categorias com voto popular já tiveram a votação encerrados: melhor feat, melhor fã-clube, melhor live, melhor DJ, melhor coreografia, melhor música sertaneja, melhor hip-hop, melhor funk, melhor música pop nacional, melhor samba/pagode e melhor forró. Outras três - artista do ano, a aposta e revelação - serão definidas por um júri especializado indicado pela Quem e a Rádio Globo. Duas categorias, artista mais curtido do ano e canção mais curtida do ano, seguirão os votos dos ouvintes no player do site e app da Rádio Globo.
Imagem: DivulgaçãoPrêmio Rádio Globo Quem acontece no dia 23 de junho.