Pianista José Roberto Bertrami, morto há dez anos, tem relançados os dois primeiros álbuns

24/01/2022 15h52


Fonte G1

Imagem: DivulgaçãoPianista José Roberto Bertrami, morto há dez anos, tem relançados os dois primeiros álbuns(Imagem:Divulgação)Pianista José Roberto Bertrami, morto há dez anos, tem relançados os dois primeiros álbuns

Projetado em escala mundial como tecladista e arranjador do Azymuth, trio de samba, funk e jazz fusion agrupado em 1973, o músico e compositor paulista José Roberto Bertrami (21 de fevereiro de 1946 – 8 de julho de 2012) tem os dois primeiros álbuns da discografia – ambos gravados antes da fama – relançados em LP e CD em março deste ano de 2022.

Dez anos após a morte de Bertrami, o selo inglês Far Out Recordings repõe em catálogo, a partir de 18 de março, os álbuns Os Tatuís (1965) e José Roberto Trio (1966).

Com capa que expõe arte de Franklin França, o álbum Os Tatuís traz no título o nome do grupo formado por José Roberto (piano) com o irmão Cláudio Henrique Bertrami (contrabaixo) e com os músicos Aresky Aratto (órgão), Elizeu de Campos Vieira (bateria), Ivo Mendes (trompete) e Og Vasconcelos (sax tenor). O nome do grupo, Os Tatuís, aludia ao nome da cidade do estado de São Paulo, Tatuí (SP), em que Bertrami nascera há então 19 anos.

Influenciado pela Bossa Nova, o grupo Os Tatuís gravou no disco músicas de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), Carlos Lyra, Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli (1928 – 1994), entre outros compositores associados à revolução musical de 1958. O repertório do álbum Os Tatuís também incluiu tema de autoria de Bertrami, A bossa do Zé Roberto.

A propósito, José Roberto Bertrami apareceria com mais frequência como compositor no repertório do segundo álbum do artista, José Roberto Trio, gravado pelo pianista com o trio que formara em 1966 com o irmão Cláudio Henrique Bertrami no baixo e Jovito Coluna na bateria.

A arte da capa do disco José Roberto Trio tem a assinatura de Antonio Melero. Já o repertório transitou por músicas do recorrente Jobim, de Baden Powell (1937 – 2000) e de Marcos Valle, entre outros compositores em evidência em meados dos anos 1960 na fase anterior aos festivais e ao surgimento da MPB.

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