Péricles bambeia no desequilíbrio mercadológico que pauta o álbum

06/12/2020 08h47


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoBasta ouvir o partido alto Amor se pensar que não pega, pega (Claudemir e Mosquito), quinta das 17 faixas do quarto álbum solo de estúdio de Péricles, Tô achando que é amor, para(Imagem:Reprodução)
Basta ouvir o partido alto Amor se pensar que não pega, pega (Claudemir e Mosquito), quinta das 17 faixas do quarto álbum solo de estúdio de Péricles, Tô achando que é amor, para perceber que o cantor paulista teria voz e cacife para apresentar disco com a cepa mais nobre do samba.

Contudo, Péricles Aparecido Fonseca de Faria – artista nascido em junho de 1969, no município paulista de Santo André (SP) – é cria da geração projetada nos anos 1990, representante do samba denominado como pagode e caracterizado pela abundância de teclados.

Projetado como vocalista do Exaltasamba, grupo de pagode no qual permaneceu até 2012, Péricles iniciou carreira solo pautada por discos ao vivo com registros de shows. O primeiro álbum solo de estúdio, Feito pra durar, foi lançado somente em 2015, sendo seguido dois anos depois por Deserto de ilusão (2017), álbum em que Péricles recaiu no lugar comum do pagode.

Título que sucede Em sua direção (2018) na discografia solo de estúdio do artista, o álbum Tô achando que é amor está disponível em edição digital desde sexta-feira, 4 de dezembro, com baixíssimo teor de novidade para quem já ouviu a série de quatro EPs e o single Homem invisível – com a música de Prateado, Luiz Cláudio Picolé e Braga, aditivada com o rap de Projota, convidado da faixa de temática social – nos quais Péricles apresentou o repertório do álbum.


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Tópicos: amor, solo, pagode