No Dia Mundial da Voz, eis dez cantores de timbres singulares e referenciais

17/04/2021 14h55


Fonte G1

Imagem: DivulgaçãoNo Dia Mundial da Voz, eis dez cantores de timbres singulares e referenciais(Imagem:Divulgação)No Dia Mundial da Voz, eis dez cantores de timbres singulares e referenciais

É sintomático que tenha surgido no Brasil, em 1999, o Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril em comemoração que se tornou planetária a partir de 2003.

Além de produzir música de qualidade excepcional, comparável somente à produção musical norte-americana, o Brasil é pátria de algumas das melhores vozes do mundo. Vozes únicas. Referenciais. Transcendentais.

Para celebrar a data, o Blog do Mauro Ferreira saúda dez cantores donos de vozes singulares. Não se trata de uma lista de “melhores” vozes, mas de vozes que se tornaram padrões a serem seguidos ao longo dos tempos.

Outras vozes igualmente imensas – como as de Angela Maria (1929 – 2018), Cássia Eller (1962 – 2001), Cauby Peixoto (1931 – 2016), Elizeth Cardoso (1920 – 1990), Luiz Gonzaga (1912 – 1989), Ney Matogrosso, Tim Maia (1942 – 1998) e Wilson Simonal (1938 – 2000) – poderiam figurar com o mesmo peso na lista por também serem referências de canto no país. Prova de que o Brasil foi a pátria das grandes vozes ao longo do século XX.

? Feita a ressalva, eis os dez cantores, por ordem de entrada na cena musical brasileira:

? Orlando Silva (1915 – 1978)

– No período áureo que foi de 1935 a 1942, o cantor das multidões marcou época, conciliando viço, potência e modernidade vocal em gravações antológicas.

? Dalva de Oliveira (1917 – 1972)

– Com o alcance dos sopranos, a cantora rasgou os corações brasileiros nos anos 1940 e 1950 com interpretações melodramáticas, afiadas por cristalina lâmina vocal.

? João Gilberto (1931 – 2019)

– O arquiteto da bossa mostrou ao mundo que menos podia ser (muito) mais quando o canto fosse preciso, minimalista, sem vibratos. A essência da voz como instrumento.

? Elza Soares

– A dois meses de completar 91 anos, ainda em atividade, a bossa negra turbina o balanço do samba com a influência do jazz intuído pela voz rouca, sagaz e politizada.

? Elis Regina (1945 – 1982)

– Com doses exatas de técnica e emoção, a Pimentinha assombrou o Brasil a partir de 1965, deitando e rolou como uma das grandes cantoras da era da MPB. Para muitos, a maior.

? Maria Bethânia

– Dona do dom das intepretações teatrais, a arretada baiana roda o Brasil como senhora da cena, dona de diamante vocal inicialmente bruto, mas desde sempre verdadeiro.

? Gal Costa

– Pelo cristal luminoso dessa baiana também verdadeira, passa desde 1967 a parte mais expressiva da canção tropical brasileira.

? Milton Nascimento

– A voz de Deus, como já sentenciou Elis.

? Emílio Santiago (1946 – 2013)

– A voz aveludada do cantor-crooner era exemplo de afinação e emissão perfeitas.

? Marisa Monte

– A diva, a grande voz referencial da música pop brasileira surgida na segunda metade dos anos 1980 e projetada na década de 1990.

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Tópicos: brasil, vocal, vozes