Muntchako cruza o baião de Luiz Gonzaga com o afrobeat de Fela Kuti no segundo álbum da banda

29/08/2022 14h21


Fonte G1

Imagem: DivulgaçãoMuntchako cruza o baião de Luiz Gonzaga com o afrobeat de Fela Kuti no segundo álbum da banda(Imagem:Divulgação)Muntchako cruza o baião de Luiz Gonzaga com o afrobeat de Fela Kuti no segundo álbum da banda

E se o referencial baião de Luiz Gonzaga (13 de dezembro de 1912 – 2 de agosto de 1989) se cruzasse com o exponencial afrobeat do nigeriano Fela Kuti (15 de outubro de 1938 – 2 de agosto de 1997)?

Foi pensando em criar “outras paisagens sonoras” a partir dessa inusitada mistura que o trio brasiliense Muntchako – Samuel Mota (guitarra, synths, programações e produção musical), Rodrigo Barata (bateria e beats) e Macaxeira Acioli (samples, beats e percussão) – se tornou momentaneamente um quinteto, com as adições do saxofonista Esdras Nogueira e do sanfoneiro Juninho Ferreira, para criar o show e o álbum Fela dum Gonzaga.

O show já vem sendo apresentado pelo grupo desde março. Ainda inédito, o álbum começa a ser mostrado a partir de 15 de setembro, data do lançamento do primeiro single, Waka morena.

Tema criado a partir das junções de referências do baião Vem morena (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1949) e de Waka waka (Fela Kuti, 1967), música sobressalente na discografia do ícone africano, Waka morena mistura sons orgânicos e sintetizados em gravação que procura ecoar a irreverência associada ao Muntchako.

“Waka morena é uma pororoca sonora do encontro e mescla de águas continentais, que embora, distantes geograficamente, têm muitos afluentes em comum. África + América do Sul, Nigéria + Brasil!”, situa Macaxeira Acioli, um dos vértices da formação original do trio.

Na sequência de Waka morena, o Muntchako já tem engatilhado um segundo single, Pagode russo (Luiz Gonzaga e João Silva, 1947), previsto para ser lançado antes da turnê promocional do álbum Fela dum Gonzaga. A turnê está agendada para novembro.

Fela dum Gonzaga é o segundo álbum da banda e chega ao mundo cinco anos após o primeiro, Muntchako (2017). Entre um e outro, houve dois EPs gravados ao vivo.

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