Maria Maud sabe dançar e fazer a música do próprio tempo em álbum produzido por Ariel Donato e GB da

16/05/2023 16h11


Fonte G1

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarMaria Maud sabe dançar e fazer a música do próprio tempo em álbum produzido por Ariel Donato e GB da(Imagem:Divulgação)Maria Maud sabe dançar e fazer a música do próprio tempo em álbum produzido por Ariel Donato e GB da

Maud – álbum lançado pela cantora e compositora carioca Maria Maud na sexta-feira, 12 de maio – é o resultado de quatro anos de trajetória musical iniciada em agosto de 2019 com show feito pela artista na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ).

Com nove faixas formatadas em estúdio com produção musical orquestrada por Ariel Donato e GB da Banca, Maud é o primeiro álbum de discografia pavimentada desde agosto de 2021, mês em que a artista lançou o primeiro single, Sempre chega, gravado e assinado com o cantor carioca Bruno Chelles.

O impulso na carreira veio em outubro do ano passado quando gravação inédita de Dengo (2022) – feita por Maud com o astro do piseiro João Gomes, intérprete original da composição de Daniel Mendes e Rodrigo de Jesus Martins, o Diggo – virou viral ao embalar as cenas sensuais do casal Ari (Chay Suede) e Chiara (Jade Picon) na então recém-estreada novela Travessia (Globo, 2022 / 2023).

Dengo integra o repertório do álbum Maud ao lado da também já conhecida Longe de mim (Maria Maud e Victor Wahrsager), música de leve ambiência roqueira, meio disco music, e com refrão irresistivelmente pop, previamente apresentada em single lançado em 26 janeiro.

A partir de agora, com o álbum já em rotação, o foco de Maud reside na música Sem hora para voltar, parceria da artista com Léo Mucuri que sobressai na safra autoral do disco, motor do show que a cantora fará hoje, 16 de maio, no clube carioca Manouche.

Entre baladas e faixas dançantes, todas envolvidas em atmosfera contemporânea com doses bem calculadas de eletrônica, Maud destila o romantismo de Quando penso em você ao lado do rapper baiano Hiran – coautor da música em parceria com Maud, Camila Bianchi e Bruno Chelles – e se aproxima do rock com a cantora e compositora carioca Liza Lou, convidada e coautora de Trouxa, música assinada por Lou com Marianna Elis, Julia Joia e o produtor Ariel Donato.

Entre inéditos temas autorais, casos de Me avisa (Maria Maud e Marcelo Cebukin) e Você insiste (Maria Maud, Gabriel Amorim e Antônio Leoni), Maud mostra atitude e personalidade como intérprete ao abordar temas dos repertórios da banda Nação Zumbi e da cantora Marina Lima, ambos perfeitamente inseridos dentro da ambientação do disco.

Da Nação Zumbi, a cantora reapresenta já na abertura do álbum a música Um sonho (Jorge Du Peixe, Dengue, Pupillo e Lucio Maia, 2014) e – justiça seja feita – o canto grave e afinado de Maud valoriza mais a composição do que a intepretação de Jorge Du Peixe, vocalista da banda pernambucana.

No belo arremate do disco, Maud pesca a pérola Não sei dançar (Alvin L., 1991), balada de atmosfera mais introspectiva que valorizou o álbum de 1991 em que Marina inseriu o Lima no nome artístico e abriu o leque de parceiros.

Focada no próprio tempo, com olhar jovial sobre o passado, Maria Maud sabe dançar e fazer a música da geração desta talentosa artista de 22 anos.

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