Manumissão

28/08/2019 10h33


Fonte Naama Galvão

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarManumissão.(Imagem:Divulgação)

Apegamos-nos tanto ao amor, quanto à pessoa que o gerou. há pessoas que se sentem triste por não conseguir libertar-se de uma certa pessoa. Mas sem perceber, não querem se libertar de uma lembrança, ou, de um espaço de tempo que, foi vivido, que passou a ser de valor incalculável, e de qualquer forma torna-se algo de apego.
Isso é parte de nós.
Sempre queremos renunciar. Mas para isso, é preciso abrir mão de algo que, foi valoroso por um tempão, que de certa forma entrançou em nosso ser, que só com um esforço é admissível libertar-se.
É uma dor amena, quase insignificante. Talvez, seja por isso que costuma durar mais que um joelho ralado, de fato. É uma mágoa que nos confunde. Aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava em dados quantitativos: eu amo, logo existo.
Exonerar-se de um amor, é despedir-se de si mesmo. É o efeito de uma história que, terminou,extremamente sem nossa concordância, mas que também precisa sair da gente.

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Tópicos: amor, libertar, mágoa