Francisco Mignone tem reunidas em álbum as canções para voz e violão que compôs nos anos 1970

08/04/2021 18h13


Fonte G1


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarCompositor, pianista, flautista e regente paulistano reverenciado pela extensa atividade no universo da música erudita do Brasil, Francisco Mignone (3 de setembro de 1897 ? 19 de f(Imagem:Reprodução)
 Compositor, pianista, flautista e regente paulistano reverenciado pela extensa atividade no universo da música erudita do Brasil, Francisco Mignone (3 de setembro de 1897 – 19 de fevereiro de 1986) nunca foi nome primordialmente associado ao violão – instrumento praticamente ignorado pelo artista ao longo da trajetória profissional, embora Mignone tivesse eventualmente tocado violão em serestas de que participou na juventude.

Por isso mesmo, o álbum Francisco Mignone: manuscritos de Buenos Aires – Canções para voz e violão tem especial relevância no mercado fonográfico de música clássica.

Programado para ser lançado pelo Selo Sesc em 14 de abril (na plataforma Sesc digital) e em 16 de abril (nos tradicionais aplicativos de música), o disco apresenta peças compostas por Mignone na década de 1970 para o Duo Pomponio-Zárate, formado pelo casal de violonistas argentinos Graciela Pomponio (1926 – 2007) e Jorge Martínez Zárate (1923 – 1993).

Descobertas em 2009, em saco de lixo deixado em frente Instituto Nacional de Musicologia Carlos Vega, em Buenos Aires, as obras foram catalogadas e, 12 anos depois, ganham registro fonográfico em disco.

O álbum Francisco Mignone: manuscritos de Buenos Aires – Canções para voz e violão foi gravado entre novembro de 2018 e janeiro de 2019 no Estúdio Engenho, em Belo Horizonte (MG), pelos violonistas mineiros Celso Faria e Fernando Araújo com a cantora Mônica Pedrosa, soprano graduada em canto pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Araújo assina os arranjos e a direção musical do disco, além das edições das partituras.

O repertório do álbum inclui Canção para dois violões, a obra Quatro peças brasileiras – suíte composta pelo movimentos Maroca, Maxixando, Nazareth e Toada – e duas valsas brasileiras para dois violões, além de Lundu para dois violões, única peça que já estava documentada em publicação nos Estados Unidos, datada de 1974.

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