Em tempos difíceis para a indústria do cinema, Na Mira do Perigo lidera bilheterias nos EUA com US

25/01/2021 18h41


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarson e lançado pela Open Road, manteve o primeiro lugar pelo segundo fim de semana consecutivo nas bilheterias dos EUA e Canadá, arrecadando pouco mais de US$ 2 milhões. O filme acu(Imagem:Reprodução)
"Na Mira do Perigo" ("The Marksman"), um filme de suspense com Liam Neeson e lançado pela Open Road, manteve o primeiro lugar pelo segundo fim de semana consecutivo nas bilheterias dos EUA e Canadá, arrecadando pouco mais de US$ 2 milhões. O filme acumulou US$ 61 milhões em 10 dias em cartaz.

O desempenho permite que o filme mantenha o posto de campeão de bilheteria, mas esse tipo de distinção não é a mesma coisa que em tempos pré-pandêmicos, uma vez que os cinemas seguem fechados de maneira indefinida em grandes mercados como Nova York e Los Angeles.

Na verdade, a situação da indústria de cinema é um terreno infértil e incerto e com a campanha de vacinação sendo dificultada pela falta de vacinas, o setor não tem um horizonte positivo à vista. Há pouca coisa que prenuncie uma rápida recuperação para um segmento da economia que foi dizimado pela crise de saúde pública.

Na semana passada, a MGM cedeu ao inevitável e empurrou o lançamento de sua sequência de James Bond, "Sem Tempo Para Morrer", de abril para 8 de outubro. O filme era inicialmente pensado para estrear na primavera de 2020 (outono no Hemisfério Sul), antes que a Covid-19 mudasse tudo.

O adiamento do filme de Bond gerou uma enxurrada de outros adiamentos, com filmes como "Morbius", "Ghostbusters: Mais Além", "Cinderella" e "Um Lugar Silencioso: Parte II" sendo empurrados para o final do ano na esperança de superar uma pandemia que continua matando pessoas em um ritmo alarmante.

Ao mesmo tempo, Adam Aron, CEO da AMC, empresário do ramo que beirou a ruína financeira em grande parte por conta do coronavírus, foi objeto de uma longa reportagem no New York Times, no qual ele procurou tranquilizar Wall Street dizendo que a rede de cinemas renegociará sua dívida e se recapitalizará (novamente) a fim de se recuperar da crise.


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Tópicos: cinema, filme, bilheteria