Ed Motta expõe dores e delícias de saga fonográfica ao comentar discografia relançada com áudio de a

11/01/2021 18h36


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoTer a discografia disponibilizada nas plataformas de streaming com áudio de alta resolução 24bit / 44.1kH ? padrão sonoro superior ao habitual e compatível somente com alguns playe(Imagem:Reprodução)
 Ter a discografia disponibilizada nas plataformas de streaming com áudio de alta resolução 24bit / 44.1kH – padrão sonoro superior ao habitual e compatível somente com alguns players digitais como Amazon HD e Tidal – motivou Ed Motta a comentar em redes sociais a obra fonográfica construída pelo artista desde 1988.

Ao longo de 30 anos, o artista carioca lançou 15 álbuns em saga que, por enquanto, se encerra em 2018, ano em que o cantor, compositor e músico lançou o álbum Criterion of the senses.

Ao passar a limpo essa trajetória fonográfica em série de saborosos textos postados nas redes sociais do artista, Ed Motta tem exposto dores e delícias de ser artista com personalidade própria em indústria habituada a padronizar sons e cantores.

Ao descortinar os bastidores da indústria do disco em textos pautados pela honestidade e por certa severidade na avaliação da própria obra fonográfica, Ed Motta mostra como gira a máquina da música no Brasil nas grandes gravadoras.

Apresentado ao país em 1988, com álbum assinado com a banda Conexão Japeri (“Passei muitos anos renegando meu primeiro disco, achava muito inferior ao que eu produzi depois, continuo pensando parecido, mas vejo grande grac?a e qualidade nesse disco sobretudo por ser capitaneado por um menino de 15 anos”), Ed já mostrou que não seria mais um na multidão com o segundo álbum, Um contrato com Deus (1990).

“Gravei esse segundo disco junto com Bombom, que foi uma escola imensa na minha mu?sica. Va?rias inverso?es de acordes que fac?o ate? hoje, aprendi com ele, (assim) como organizar uma linha de baixo interessante, como fazer um arranjo de base. Gravamos o disco a quatros ma?os, tocando todos os instrumentos, baixo, guitarra, bateria, teclados, e como tinha orc?amento sobrando, o sonho de ouvir cordas e uma formac?a?o grande de sopros arranjadas pelo lenda?rio Orlando Silveira”.


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