Álbum póstumo de Elis Regina, com show "Trem azul", ganha edição digital para festejar os 78 anos da

14/03/2023 16h02


Fonte G1

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarÁlbum póstumo de Elis Regina, com show Álbum póstumo de Elis Regina, com show "Trem azul", ganha edição digital

A inesperada saída de cena de Elis Regina (17 de março de 1945 – 19 de janeiro de 1982), aos breves 36 anos, motivou as imediatas edições póstumas de dois álbuns ao vivo da cantora, lançados já no ano da morte da artista, para faturar com a saudade do Brasil.

Um foi o registro do show apresentado pela cantora na edição de 1979 do Montreux Jazz Festival, tradicional evento musical suíço, com a participação de Hermeto Pascoal. O álbum Elis Regina – Montreux Jazz Festival (1982) foi editado pela Warner Music contra a vontade da cantora, que tinha feito o executivo André Midani (1932 – 2019) lhe garantir que a gravação ao vivo jamais seria lançada em disco.

O segundo lançamento póstumo da discografia de Elis foi o álbum duplo Trem azul, lançado pela gravadora Som Livre naquele mesmo ano de 1982 com o registro integral do último show da cantora, eternizado no disco em 25 números.

A gravação ao vivo do show Trem azul foi gerada de registro caseiro em fita cassete, feito em outubro de 1981 em apresentação no Palácio de Convenções do Anhembi, na cidade de São Paulo (SP). Captado em mono, o áudio do show foi tratado e melhorado para originar disco ao vivo em estéreo.

É esse álbum Trem azul que a gravadora Som Livre disponibiliza nesta semana em edição digital em (tímida) homenagem aos 78 anos de vida que Elis poderia estar festejando na próxima sexta-feira, 17 de março, se não tivesse partido tão cedo num rabo de foguete.

Com roteiro baseado no repertório do último álbum de estúdio da cantora, Elis (1980), o show Trem azul trouxe músicas até então inéditas na voz da artista, casos de Começar de novo (Ivan Lins e Vitor Martins, 1979), Menino do rio (Caetano Veloso, 1979), Baila comigo (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980), Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980) e Amante à moda antiga (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1980), cantadas por Elis sob direção musical do guitarrista Natan Marques, substituto do pianista Cesar Camargo Mariano na função que vinha sendo ocupada por Mariano desde 1972.

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