Desemprego recua e atinge 9,7 milhões de pessoas com recorde de trabalhadores informais

01/10/2022 10h51


Fonte ClubeNews

Imagem: Fernando Frazão/ Agência BrasilComércio de rua.(Imagem:Fernando Frazão/ Agência Brasil)Comércio de rua.

A taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, recuou ao nível mais baixo dos últimos sete anos, desde o trimestre encerrado em julho de 2015. Este ano, no trimestre encerrado em agosto, a taxa ficou em 8,9% atingindo 9,7 milhões de pessoas. A queda foi de 0,9 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em maio, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE.

Por outro lado, o número de trabalhadores sem carteira assinada no país bateu recorde histórico. São 13,2 milhões de pessoas, é o maior número da série histórica, iniciada em 2012. Houve crescimento de 2,8% no trimestre (mais 355 mil pessoas) e de 16% (1,8 milhão de pessoas) no ano.

Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, mantendo a estabilidade na comparação com o trimestre anterior, enquanto o número de empregados no setor público cresceu 4,1% e chegou a 12,1 milhões.

O contingente de pessoas ocupadas foi de 99 milhões, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. Pelo segundo mês consecutivo, o rendimento real habitual cresceu e chegou a R$ 2.713 no trimestre.

“O mercado de trabalho segue a tendência demonstrada no mês passado, continuando o fluxo que ocorre ao longo do ano, de recuperação”, explica Adriana Beringuy, coordenadora da PNAD.

Três atividades influenciaram a queda do desemprego em agosto e mostraram aumento da ocupação no recorte: O setor de “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas” subiu 3% em comparação com o trimestre anterior, adicionando 566 mil pessoas ao mercado de trabalho. Já “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” cresceu 2,9% (mais 488 mil pessoas) enquanto o grupo “Outros serviços” apresentou alta de 4,1% (211 mil pessoas).

Entre os desalentados, a população total foi de 4,3 milhões de pessoas – aquelas que já desistiram de procurar trabalho.

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Tópicos: trabalho, pessoas, trimestre