Influencer sobre Saulo Poncio após agressão: "Esbarrou em mim com a maior força do mundo"
27/10/2022 10h21Fonte Revista Quem
Imagem: Reprodução/Instagram Brenda Monique e Saulo Poncio
Nesta semana, o nome de Saulo Poncio viralizou na internet após a influencer Brenda Monique relatar em seu Instagram que sofreu agressão por parte do cantor durante show de Mumuzinho, no Rio de Janeiro. Em conversa com Quem, ela detalhou o caso e a relação com o cantor, que até o momento não se pronunciou publicamente, ainda que tenha sido procurado mais de uma vez pela equipe de reportagem de Quem.
Brenda explicou que conheceu Saulo em meados de 2014, quando teve um relacionamento com Jonathan Couto, antes de ele namorar Sarah Poncio, irmã do cantor. "Frequentávamos a mesma igreja e o Saulo se relacionava com a Letícia, que era minha amiga".
Apesar de se conhecerem há bastante tempo, Brenda explicou que os dois não mantinham contato desde o término dela com Jonathan. "Nunca tinha brigado com ele, mas sempre soube das coisas sujas que ele fazia. Não falava e não tinha contato. Quando não gosto, nem chego perto. Comecei a ver as atitudes dele e me afastei logo quando ele tentou agredir a Letícia. Fiquei bem com medo da pessoa dele. Só fala oi e tchau de longe", contou ela, relembrando situação passada envolvendo a atriz e o cantor.
Detalhes da agressão
Brenda afirma ter percebido que ele estava se aproximando, e tentou se afastar, em vão.
"Esperei ele sair e entrar na área VIP para depois voltar para porta, onde eu estava esperando uma amiga. Ele foi e voltou. Na hora em que me viu voltando para a porta, ele voltou com toda a força do mundo. Falou alguma coisa para o meu ex-namorado dentro da área VIP e veio para a minha direção com dois seguranças grandes. Se esbarrou em mim com a maior força do mundo mesmo. Tem testemunhas que dizem que foi mais do que um esbarrão. Eu não cheguei a ver, porque estava de costas, mas senti o impacto", contou.
Para ela, o fato de o incidente ter acontecido na frente de vários amigos foi importante para que ela tivesse testemunhas.
"Muita gente viu, meu amigo tentou intervir, mas foi muito rápido. Ele já me tirou dali e a gente foi direto para a delegacia. As pessoas que presenciaram me mandaram mensagens falando que, se eu precisasse, testemunhariam. E elas falaram. Isso foi muito importante, porque nós, mulheres, temos que ficar nos provando o tempo inteiro, caso contrário a gente é a maluca, a que inventa... Ainda mais quando o agressor é uma pessoa que tem uma classe social", disse.
Rede de Apoio
Depois do incidente, Brenda pediu ajuda às pessoas próximas, por medo do que o cantor ou seu ex-namorado, Igor Adamovich, que o acompanhava no dia da agressão, poderiam fazer contra ela.
"Tenho meus advogados, meus amigos, tem muita gente me apoiando. Claro que tenho medo, porque a gente nunca sabe o que pode acontecer. Tenho um caso de feminicídio na família. Minha irmã morreu pelo ex-namorado, que era policial. É bem chocante. Tudo que envolve abuso ou agressão contra a mulher, mexe muito comigo. Prestei queixa, fiz boletim de ocorrência e pedi ordem de restrição contra meu ex-namorado. Ele estava junto e passei por vários outros abusos com ele, o Igor, que estava junto com o Saulo no momento", contou.
Brenda ainda desabafou sobre as atitudes de Saulo, por conta de conhecê-lo há tanto tempo, e garantiu que tentará reunir mulheres que relataram agressões para abrir processo contra ele. Quando contou em seu Instagram, passou a receber inúmeros depoimentos de garotas que alegam ter sofrido algum tipo de abuso por parte de Saulo Poncio.
"Muitas mulheres mesmo relataram sobre o ocorrido. Ele age bem parecido com todas as meninas. A maioria das meninas são aquelas que acabaram de fazer dezoito anos, são vulneráveis e estão acabando de ir para a maioridade, que não vão dar problemas piores em questões legais. Ele pensa como vai agir. Em como vai coagir as meninas. Menina de dezoito anos não viveu nada da vida, é frágil e fácil de enganar. Ele é psicopata. Não tenho outra palavra para dar para uma pessoa que faz tantas atrocidades. Não postei nem metade dos relatos que estou recebendo. Estou tentando conciliar todas as vítimas para que elas possam falar. Todas têm uma história e sua importância na voz".