CÃntia Chagas sobre separação de Lucas Bove: "Foi vergonhoso e lamentável"
11/10/2024 08h43Fonte Revista Quem
Imagem: Reprodução/youtubeCíntia Chagas
A influenciadora digital Cíntia Chagas, de 41 anos de idade, que registrou um boletim de ocorrência com base na Lei Maria da Penha contra o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP), de 36, falou sobre o fim de seu casamento. Os dois anunciaram a separação em 12 de agosto, três meses após oficializarem a união em uma cerimônia íntima no Lago de Como, na Itália. Eles estavam juntos desde 2022.
Durante participação no podcast Os Nagle, que foi ao ar nesta quarta-feira (9), Cíntia explicou o motivo de ter rompido o silêncio e se pronunciado publicamente sobre o término. “O motivo da minha separação, conforme eu disse, é que eu tive de expor a situação. O que eu quis, inicialmente, foi ser uma pessoa discreta”, afirmou. A influenciadora declarou que tentou minimizar a exposição. “Eu dei a desculpa que todo mundo dá: não temos mais os mesmos objetivos, as coisas mudaram, o que é o discurso comum”, assegurou ela.
No entanto, depois de um vídeo editado de uma entrevista antiga ter viralizado, ela foi alvo de ataques: “Esse vídeo me coloca como uma pessoa materialista, maldosa, que não quer se casar. Editaram de tal forma, que fiquei como vilã da história e fui massacrada. Foram dias e dias de massacre: você não merece ser católica, você se casou sob as bênçãos da Igreja Católica, como assim? Sua fútil, do nada você se separa, do nada isso, do nada aquilo. E eu olho para aquilo e isso reforça a ideia de que eu tenho: ou a pessoa me ama muito ou me odeia muito”.
Cíntia afirmou que os ataques nas redes sociais fizeram com que ela decidisse falar a verdade sobre o término: “Quando eu vi que já fazia quase dois meses que tinha me separado e que o ataque não cessava, e muitas pessoas estavam dando força para esse discurso, eu falei: Bem, vou ter que dizer a verdade, porque, senão, vai ser muito complicado. Foi vergonhoso o que ocorreu, vergonhoso e lamentável. Eu não queria me separar. Eu precisei me separar”.
Ela destacou também que a decisão de pedir o divórcio não foi fácil: “Qual mulher se casa com todo aquele floreio, assume tão publicamente o amor que tem por um homem e, três meses depois, se separa? Algo muito grave aconteceu”, alegou. Cíntia, porém, afirmou que não quer ser vista como uma vítima: “Eu não quero me tornar uma mártir, porque cheguei até aqui única e exclusivamente pelo meu trabalho. Eu nunca me envolvi em escândalos pessoais.”
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou à Quem que o caso foi registrado pela 3ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) como violência doméstica, violência psicológica, ameaça, injúria e perseguição. "O inquérito foi instaurado, e a medida protetiva foi solicitada", informou o órgão, acrescentando que as investigações seguem sob sigilo judicial.
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