Campeã do "BBB 25", Renata conta que pai distante a procurou após ela deixar o programa
09/05/2025 09h29Fonte Extra
Imagem: Reprodução/TV Globo | Márcio Farias
Renata no "BBB 25" e depois do confinamento.

Campeã do "Big Brother Brasil 25", Renata viu sua vida virar do avesso após deixar o confinamento. Feliz com a fama repentina e o prêmio milionário, a ex-sister foi procurada pelo pai, que não é tão próximo dela, logo depois do fim do programa.
— A minha mãe (Eulália) deu suporte em tudo e nunca deixou faltar nada. Óbvio que, em alguns momentos, senti (a falta do pai). E não somos totalmente desligados um do outro, ele me manda mensagens esporádicas, como no meu aniversário. Fato é que a gente não tem aproximação. Depois que saí do “BBB”, ele me mandou parabéns por ter vencido o programa, disse que estava muito feliz e que tinha acompanhado. Escreveu mensagens falando de Deus, nada com segunda intenção — enfatiza.
Renata cresceu com dificuldades financeiras na Comunidade do Barroso, em Fortaleza. Para complementar a renda como professora de dança, trabalhou como maquiadora e como “social media” criando vídeos para redes sociais de empresas. Para essa função, precisou desembolsar quase R$ 5 mil para comprar um celular, item mais caro que havia consumido na vida até o “BBB 25”:
— Era um investimento. Na pandemia, com todo mundo em casa, passei a dar aula para a galera pelo celular. Aí comecei ajudando os meus amigos com posts, isso foi crescendo e ganhando força. A internet, então, me abriu portas dentro da minha cidade. Fiz trabalhos para marcas locais. Como eu fazia a gravação e a edição do vídeo, eu precisava de um aparelho com boa qualidade.
Apesar da “dureza”, Renata foi uma criança contente no subúrbio.
— Independentemente de eu ter sido criada na comunidade, minha infância foi muito divertida. Só que, para eu ir às aulas de balé, o deslocamento era muito exaustivo, além da (falta de) segurança. A dificuldade financeira era algo presente na nossa família, mas a gente conseguiu desenrolar. Dona Eulália (a mãe) deu o sangue para que conseguíssemos ter o melhor possível naquele momento. Nunca passei fome, mas sempre tive uma vida muito apertada. Chegaram a cortar nossa água, por exemplo. De qualquer maneria, a questão maior do lugar que eu morava era o medo, por conta de assalto, roubo, tentativa de invasão... — pontua a dançarina, citando a mãe como sua inspiração: — Ela me ensinou que não existe sonho impossível. E nunca passou a mão na minha cabeça. Se eu não fosse aprovada numa audição, me falava que alguém havia se preparado melhor e me pedia para me dedicar mais. Ela queria mudar essa perspectiva de vida que a gente tinha dentro da comunidade, achando que só podia ir até ali. Minha mãe me ensinou o valor da força, da resiliência, de nunca desistir.
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