Anel de R$ 6 milhões para Marina Ruy Barbosa constam em ação do sogro da atriz contra filho

12/12/2024 09h42

Fonte Extra

Respingou em Marina Ruy Barbosa o imbróglio familiar envolvendo seu noivo e seu sogro numa disputa pelo controle de um império comercial avaliado em R$ 1 bilhão. O empresário Jamel Fares, sócio-fundador da rede de varejo Marabraz, move um processo contra Abdul Fares, noivo da atriz, que pediu na Justiça a interdição do pai. Na ação, momentos do relacionamento da ruiva com o herdeiro bonitão foram anexados aos autos.

Abdul teria gasto R$ 22,5 milhões em dois anos com "despesas pessoais", período em que também se envolveu e começou a se relacionar com Marina Ruy Barbosa, segundo consta na ação movida por Jamel.

Fotos do anel de noivado, no formato navete cravejado de diamantes, que a atriz ganhou do empresário durante um bate-volta a Dubai, aparecem nos autos como provas do estilo de vida do rapaz. A joia é avaliada em US$ 1 milhão (R$ 6 milhões).

"Nos últimos dois anos e meio, Abdul torrou em despesas pessoais pelo menos R$ 22,5 milhões, com recursos que pertencem às empresas da família, em viagens de jatinho, aquisição de helicópteros, compra de diamantes no valor de milhões de reais para presentear sua noiva, entre outras indulgências”, diz a defesa no processo ao qual a "Folha de São Paulo" teve acesso.

O escritório Warde Advogados, que defende o sogro de Marina, detalha na queixa-crime que Abdul “vive um estilo de vida digno de um potentado árabe”, sustentado pelas rendas dos imóveis alugados pela família. “Nada mais doloroso para um pai do que processar criminalmente o próprio filho”, descreve o documento entregue ao 2º Distrito Policial de Barueri, onde ambos residem em mansões separadas, no condomínio Alphaville.

E o que pega nessa confusão de milhões é que a equipe jurídica do noivo da atriz entrou com o pedido de interdição de Jamel na Comarca de Simões Filho, interior da Bahia, alegando que Abdul tem residência alugada no município, no valor de R$ 2,5 mil. Nem pai, nem filho possuem ligação com a cidade.

Agora, o Ministério Público, ainda segundo a "Folha", suspendeu temporariamente a ação de Abdul na Bahia, com pedido de curatela provisória, até que a questão domiciliar seja esclarecida. Em petição apresentada no dia 5 de dezembro, a defesa de Jamel acusa Abdul de "falsidade ideológica", e o aponta como “ingrato e parasita”. “É uma ação estarrecedora, inacreditável”, afirma a petição.

No pedido de interdição, Abdul alega que o pai apresenta vários quadros de saúde comprometidos, como cardiopatia grave, depressão profunda, dependência química por abuso de remédios controlados e agressividade, devidamente atestados por psiquiatras e outros médicos.

Procurado pelo EXTRA, o escritório Warde Advogados não retornou à reportagem até o fim desta edição. Abdul também foi contactado, mas não respondeu às mensagens.

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