Aline Campos sobre processo de remoção de tatuagens: São dolorosos e demorados
14/07/2025 12h02Fonte Quem

Temos formas de marcar a nossa história ao longo da vida e, há pelo menos 6 mil anos, a tatuagem é um dos meios mais usados para o registro de momentos importantes ou lugares interessantes. Aline Campos tem vários momentos importantes da vida registrados em seu corpo, mas, aos 37 anos, não são todos os desenhos que ela tem o mesmo apreço de quando os fez.
"Amo tatuagem, é capaz de eu fazer mais alguma na vida ainda, mas o que posso dizer para os jovens que hoje que tem vontades momentâneas de tatuagem é: pensem muito porque tatuagem é para sempre. Claro que hoje existem esses métodos de remover, mas eles são dolorosos, são demorados e eu, toda tatuada, repito: pensem bastante porque estamos sempre mudando de opinião", diz a atriz e apresentadora em conversa exclusiva com Quem.
Recentemente, Aline mostrou o processo de retirada de uma tatuagem que fez há alguns anos. "Já tirei uma tatuagem inteira e levou dois anos e meio. O segredo é dar um tempo bom de intervalo entre uma sessão e outra e não pegar sol", explica ela sobre a primeira experiência que teve com remoção a laser.
Ela destacou que o processo não foi dos mais fáceis. "Foi muito doloroso porque era uma tatuagem gigantesca que envolvia a minha perna e temos um limite máximo de anestesia que podemos tomar. Como era muito grande, a anestesia não cobria quase nada. Nas partes que ela pegava, não doía. Nas outras, doía muito. Essas que estou tirando agora não estão doendo para serem removidas porque elas são pequenas e a anestesia está pegando em tudo. Está sendo bem tranquilo. Fiz a primeira sessão com a pessoa que já removeu a primeira, então tenho certeza que vai sair tudo", destaca.
A apresentadora aproveita o inverno para voltar a remover alguns desenhos. "Comecei a fazer agora porque gosto de sol e sei que agora não vai fazer diferença por causa do período. Precisamos abdicar de certas coisas para termos o que queremos e faz parte", afirma.
"Já fui bem impulsiva com relação a tatuagem. Tem duas nas minhas costas que, sempre que vejo uma filmagem, acho que está muito poluído. Vou tirando porque sei que vou remover sem muito sofrimento, sem olhar muito para elas. Tenho outras tatuagens que tiraria, mas tento olhar para elas e absorver como parte da minha história de vida", pondera.
O desgosto pelos desenhos veio com a maturidade e as novas escolhas da vida dela. Nos últimos anos, Aline tem se voltado para ela mesma e buscado, principalmente na natureza, a encontrar uma vida mais equilibrada e saudável. Ela se prepara, para nos próximos meses, embarcar em uma viagem que fará parte deste processo de autodescobrimento.
"Algumas delas são uma preparação para uma virada de chave que vou dar para a minha carreira no âmbito pessoal. Isso é o que mais está vibrando em mim hoje. Ainda não posso falar muito, mas tem a ver com autoconhecimento, espiritualidade... Tenho algumas viagens que vão me enriquecer de vivências", conclui.