Subtenente é descartado como dono da arma que matou travesti no Corso

04/05/2016 07h45


Fonte G1 PI

Imagem: Catarina Costa/G1 PIMorte de travesti é investigado pelo 12º Distrito Policial.(Imagem:Catarina Costa/G1 PI)Morte de travesti é investigado pelo 12º Distrito Policial.

Sobre o caso da travesti Pâmella Leão, que morreu nesta terça-feira (3) (três meses após ter levado uma bala na cabeça durante o Corso de Teresina), a Polícia Civil sabe quem efetuou o disparo, mas descartou a hipótese de que um subtenente da Polícia Militar do Piauí seria o dono da arma usada no crime. Com isso, a investigação ficou sem suspeito sobre quem seria o proprietário do armamento.

“Tomamos o depoimento de pelo menos 10 policiais, inclusive o comandante do grupo que estava de plantão naquela noite e conhecia o PM. Eles afirmaram em depoimento que o militar estava acompanhado dos policiais durante o plantão, o que descarta a possibilidade do subtenente ser o dono da arma”,
disse o delegado Willon Gomes, do 12º DP.

A época do crime, ocorrido em 30 de janeiro, o oficial realizou m Boletim de Ocorrência relatando que sua arma teria sido roubada durante o Corso de Teresina. O delegado Wilon informou que nem a pistola usada no dia do Corso pela travesti nem a do subtenente nunca foi encontrada. A investigação também não conseguiu determinar a identidade de um homem que estaria em companhia da travesti quando ocorreu o disparo.

Ainda de acordo com o delegado, funcionários de um trailer também foram ouvidos pela delegacia e não reconheceram o subtenente como sendo o homem que estava com o grupo de travestis no dia do Corso. “As pessoas de quem tomamos o depoimento falaram que o homem que estava com o grupo de travestis tinha entre 30 e 35 anos. O subtenente tem mais de 60”, finalizou.

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