Fábio Novo nega enfraquecimento do PT na Assembleia e critica Robert Rios

27/02/2015 11h40


Fonte Cidade Verde

Imagem: Cidade VerdeClique para ampliarFábio Novo(Imagem:Cidade Verde)Fábio Novo

O deputado Fábio Novo (PT) disse no Notícia da Manhã desta sexta-feira (27) que não acredita que o partido saiu enfraquecido depois da escolha dos presidentes das comissões técnicas da Assembleia Legislativa, definida na quinta-feira (26). O petista também minimizou o fato de Robert Rios (PDT), um dos principais nomes da oposição, presidir a Comissão de Constituição de Justiça (CCJ).

"O PT não entregou (a CCJ) de bandeja. Na verdade, saímos vitoriosos. Tivemos o direito de fazer a escolha da primeira comissão e avaliamos que a comissão mais importante para escolher era de Orçamento e Finanças. É ela quem discute o orçamento. Ficou com o nosso bloco (PT-PTB). Foi uma vitória espetacular", comentou o parlamentar.

De acordo com Fábio Novo, a CCJ foi supervalorizada por Robert Rios. "O PMDB queria Finanças. Não queria CCJ. Tanto é que, depois que nós escolhemos a Comissão de Finanças, o PMDB abriu mão da CCJ e requereu a Administração, que também é importante. A CCJ julga apenas a constitucionalidade dos projetos", reforçou o petista. "O discurso do deputado Robert foi apenas para valorizar a comissão", completou.

Candidato do PT derrotado na eleição para a presidência da Assembleia Legislativa, Fábio Novo também rebateu as críticas de Robert Rios sobre o setor de segurança pública na gestão do governador Wellington Dias (PT).

"Ele não pode criticar o setor de segurança. Como eu sou secretário de Segurança em 2011, 2012, 2013 e 2014 e não faço um único concurso para contratar um policial militar? O último concurso feito para a Polícia Militar é de abril de 2014, no Governo Wilson Martins, que também não contratou. O Governo Zé Filho também não contratou. Nós (PT) acabamos de contratar 400 policiais. Esses policiais estão à disposição da população? Não. Quando se contrata um policial, ele leva seis meses para ser formado. O curso começou anteontem. Demora seis meses para colocar o policial na rua", argumentou.

Firme, Fábio Novo cobrou os deputados para não votarem contra os interesses da população. "Acho que nenhum deputado vai votar contra o que for interesse do povo do Piauí. Por exemplo: segunda-feira vamos votar o aumento do salário dos professores. Os deputados da oposição vão votar contra? O Governo não tem maioria na Assembleia. Ficou caracterizado na eleição da presidência. Mas nós não vamos admitir que projetos que são de interesse da população sejam colocados dentro da gaveta".

"Minoria qualificada"


Pouco menos de um mês após a eleição para a presidência da Assembleia, Fábio Novo também minimizou o fato de o bloco governista ser minoria na Casa. "Eu prefiro ter uma minoria qualificada do que uma falsa maioria, porque você sabe com quem pode contar. Não adianta dizer que tem maioria. A coligação do governador Wellington Dias elegeu apenas 10 deputados", destacou.