Deputada solicita audiências sobre terceirização e feminicídio

04/08/2015 09h15


Fonte Alepi

Imagem: AlepiClique para ampliarDeputada solicita audiências sobre terceirização e feminicídio.(Imagem:Alepi)

Foram lidos e aprovados na manhã de hoje no plenário da Assembleia Legislativo do Estado do Piauí (Alepi) dois requerimentos solicitados pela deputada Flora Izabel (PT). Um dos requerimentos pede que seja realizada audiência pública, conjunta perante a Comissão de Administração e Direitos Humanos e da Juventude, para discutir sobre o Projeto de Lei nº 30, de 2015, que prevê a terceirização de inúmeras atividades profissionais no país, com o senador Paulo Paim (PT-RS), com data para o dia 6 de agosto de 2015, às 14 horas, no Plenário da Alepi. No requerimento, a governadora em exercício, Margarete Coelho, também é convidada, assim como outras personalidades do âmbito da política, representantes de entidades, líderes sindicais, entre outros.


“Um levantamento aponta que um trabalhador terceirizado trabalha três horas a mais, em média e recebe 25% a menos, pelo mesmo serviço realizado. Ele fica 3, 1 anos a menos no emprego do que trabalhadores contratados diretamente; estão mais expostos a acidentes de trabalho, devido a um menor treinamento e capacitação para as atividades exercidas, além de prejuízos na hora de se aposentar”, explicou a deputada. Ela disse ainda que diante do exposto, é importante que se discuta as novas abordagens para o assunto e que se faz necessário, uma ação mais abrangente.



A deputada Flora Izabel solicitou também, outra audiência pública, conjunta, perante as Comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e Direitos Humanos e da Juventude, com a Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, a senhora Aparecida Gonçalves, com data para o dia 18 de agosto de 2015, às 9 horas, no Plenarinho da Alepi.



A audiência, segundo ela, é para discutir a temática do Femicídio no Estado e na capital de Teresina. A deputada disse que a expressão máxima da violência contra a mulher é o óbito e que as mortes de mulheres, decorrentes de conflito de gênero, ou seja, pelo fato de serem mulheres, são denominadas feminicídios ou femicídios. “Estes são crimes geralmente perpetrados por homens, principalmente parceiros ou ex-parceiros, e decorrem de situações de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação, violência sexual, ou situações nas quais a mulher te menos poder ou menos recursos do que o homem”, ressaltou a parlamentar.