Três dos sete candidatos ao governo do Piauí se enfrentam em debate

13/08/2014 08h24


Fonte G1 PI

Imagem: Reprodução/TV ClubeClique para ampliarTrês dos sete candidatos ao governo do Piauí se enfrentam em debate.(Imagem:Reprodução/TV Clube)Três dos sete candidatos ao governo do Piauí se enfrentam em debate.

Três dos sete candidatos que disputam o governo do Piauí participaram nesta terça-feira (12) de um debate promovido pela rádio Teresina FM. O encontro foi dividido em seis blocos e os candidatos puderam apresentar propostas sobre temas como saúde, transporte, educação, segurança pública e responder a perguntas feitas pela produção da rádio. As regras foram definidas em acordo com os coordenadores de campanha de cada candidato e a ordem de cada um foi determinada em sorteio feito antes do debate.

O encontro contou com os candidatos com representação na Câmara dos Deputados, conforme a Lei Eleitoral (nº 9.504/1997): Zé Filho (PMDB), Mão Santa (PSC) e Maklandel Aquino (PSOL). O senador Wellington Dias (PT) não compareceu ao debate e a coordenação de campanha do candidato afirmou que ele já tinha compromissos agendados no Sul do Piauí e que não poderiam ser remarcados. A disputa pelo governo do estado conta ainda com a participação dos candidatos: Daniel Solon (PSTU), Neto Sambaiba (PPL) e Lourdes Melo (PCO).

No primeiro bloco foi feita uma apresentação dos candidatos que foi definida por sorteio e depois eles responderam à pergunta de qual será o maior desafio que enfrentarão caso sejam eleitos governadores do Piauí.

Os postulantes Markandel Aquino e Mão Santa afirmaram que o maior desafio será construir o estado, que segundo eles, foi destruído pelas gestões passadas. Já o atual governador e candidato a reeleição Zé Filho retrucou os adversários dizendo que eles só sabem criticar e que desde quando assumiu o governo, há quatro meses, já conseguiu avançar nos setores da saúde, educação e segurança pública.

Já no segundo e terceiro bloco, os candidatos responderam a perguntas feitas pela produção do programa sobre saúde, educação, segurança e mobilidade urbana. Pela regra definida, o participante escolhia o concorrente que deveria responder ao questionamento.

No quarto bloco, os candidatos fizeram perguntas entre si com temas livres. A ordem de participação foi definida por sorteio. A regra do quinto bloco foi a mesma do bloco anterior, mas após conversa com os representantes dos partidos, os candidatos tiveram dois minutos para falar sobre mobilidade urbana. O tema deveria ter sido debatido no segundo e terceiro blocos, mas isso não foi possível devido à ausência do senador Wellington Dias.

Mão Santa afirmou que durante o tempo em que governou o Piauí, conseguiu fazer os rodoanéis e que pretende levar o trem até a cidade de Luís Correia, no Litoral do estado. Já Maklandel Aquino disse que pretende ampliar o metrô e evitar o monopólio de empresas no setor de transporte coletivo. O candidato Zé Filho destacou as obras que fez em seu governo e que pretende construir novas pontes e mais rodoanéis.

Considerações finais

O último bloco foi dedicado às considerações finais. Nele, o atual governador Zé Filho comentou que quer continuar os projetos iniciados em abril quando assumiu o posto e promover melhorias em várias áreas. Ele também pediu aos eleitores para fazerem uma análise das propostas de cada candidato, antes de votarem em outubro.

“A propaganda eleitoral que inicia no dia 19 de agosto serve para que os eleitores possam escolher o melhor candidato para assumir o governo do Piauí. Vamos analisar a proposta de cada um dos postulantes. Já fizemos muito pela saúde, educação e segurança do nosso estado e pretendemos fazer muito mais. Vou criar mais empregos e voltar com o programa de distribuição gratuita de leite”, prometeu.

Mão Santa que também foi governador por dois mandatos disse que deseja reconstruir o estado. “Fiz muito e posso fazer muito mais pelo Piauí. O estado está um caos e queremos reconstruir o Piauí. Quero ganhar para trazer vida melhor para os piauienses”, disse.

Maklandel Aquino afirmou que pretende levar aos piauienses os direitos básicos que todos deveriam ter. “Nosso povo não tem direito a saúde porque para conseguir uma ambulância, ele precisa se humilhar para os prefeitos das cidades no inteiror do Piauí. Além disso, para ser ter uma escola boa, muitas pessoas trabalham horas e utilizam o salário no pagamento de escolas particulares. Queremos mudar esta realidade em nosso estado”, finalizou.

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