Trabalhadores da educação iniciam greve por tempo indeterminado no PI

27/04/2015 11h57


Fonte G1 PI

Imagem: Sinte-PI/DivulgaçãoTrabalhadores da educação do Piauí cobram reajuste de 13%.(Imagem:Sinte-PI/Divulgação)Trabalhadores da educação do Piauí cobram reajuste de 13%.

Os trabalhadores da educação do Piauí decidiram rejeitar a proposta de 9% do governo e iniciam nesta segunda-feira (27) uma greve por tempo indeterminado em todo o estado. De acordo com o sindicato, a decisão não inclui os professores, apenas vigias, merendeiras e zeladores.

A categoria cobra um reajuste de 13% já a partir de maio. Ao todo, o estado possui 8 mil servidores que atuam nas áreas administrativa, de serviços gerais e segurança. Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI), Odeni de Jesus, os trabalhadores da educação estão com os salários defasados há vários anos, além de outros problemas como férias não tiradas.

"Há mais de quatro anos que estes profissionais não recebem nenhum reajuste, estando portanto com os seus salários defasados. Além disso, os trabalhadores exigem o retorno das gratificações que foram retiradas, adicional de carreira, melhor estrutura física, material de trabalho e recursos humanos",
explicou Odeni.

De acordo com a sindicalista, o reajuste proposto pelo governo tem como base o salário mínimo, não prevendo o pagamento de retroativo e da insalubridade para alguns dos trabalhadores, além do fornecimento do ticket alimentação para os vigias de plantão.

“Desta forma estamos pagando para trabalhar e este 9% propostos sequer serviria para amenizar as despesas”,
comentou. Uma nova assembleia com a categoria está prevista para quinta-feira (30) na Praça da Bandeira, Centro de Teresina. Na oportunidade os trabalhadores vão discutir as propostas do governo e sairão em passeata rumo ao Palácio de karnak.

A Secretaria de Educação e Cultura (Seduc) ainda não se posicionou sobre a paralisação.

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