'Quero saber o que aconteceu', diz pai de jovem morta após tiro em loja no PI

05/07/2015 08h22


Fonte G1 PI

Imagem: Reprodução/TV ClubeClique para ampliarPai de estudante não se conforma com morte da filha.(Imagem:Reprodução/TV Clube)Pai de estudante não se conforma com morte da filha.

O pai da estudante Jennifer Carteny da Silva cobrou explicações a polícia sobre a morte da filha de 22 anos, baleada com um tiro no pescoço dentro de uma loja de celulares. O velório da vítima aconteceu na manhã deste sábado (4) na sua casa no bairro Três Andares, Zona Sul de Teresina.

"Eu quero saber o que aconteceu. Pode ter sido um discuido dela ou de alguém que estava com ela. Como um rapaz pega uma arma e usa no local de trabalho? É muita facilidade, qualquer pessoa pode chegar lá e usar o revólver?", argumentou o pedreiro Ribamar Silva.

No velório o clima era de tristeza e mistério. Familiares e amigos não sabem direito o que levou a morte da estudante. Ribamar diz não se conformar com a perda da filha. "É dureza perder a primeira filha tão nova. Tem sido muito difícil", declarou.

De acordo com a família, Jennifer era estudante de ciências contabéis e nas horas vagas trabalhava como balconista na loja de celulares. Por volta das 18h30 dessa sexta-feira (4), a jovem foi vista na porta do estabelecimento pedindo socorro e sangrando pela boca e nariz.

Imagem: Reprodução/TV ClubeClique para ampliarJovem deu entrada no HUT e faleceu em seguida.(Imagem:Reprodução/TV Clube)Jovem deu entrada no HUT e faleceu em seguida.

A princípio a informação dada a polícia era de um acidente provocado pela explosão de um celular. A jovem chegou a ser socorrida e levada para o Hospital de Urgência de Teresina, mas não resistiu. Exames comprovaram que o ferimento próximo ao ouvido da vítima foi causado por arma de fogo.

Segundo o delegado Francisco Baretta, titular da Delegacia de Homicídios, um funcionário da loja de 17 anos foi localizado pela polícia e confessou ter manuseado a arma, que disparou acidentalmente. Ele está apreendido e deve responder por ato infracinal referente a homicídio culposo, quando não há intensão de matar.

Depois do ocorrido, o proprietário fechou a loja e desapareceu. Segundo o delegado Francisco Baretta, titular da Delegacia de Homicídios, a arma do crime pertencia a ele e por isso pode responder pelos crimes de fraude processual, porte ilegal de armas e por deixar arma de fogo ao alcance de um menor idade.

Tópicos: estudante, loja, arma