Polícia nega mortes e prisão de assaltantes do banco de Curimatá

15/04/2014 12h25


Fonte G1 PI

Imagem: Gil Oliveira/ G1Clique para ampliarDelegado Geral da Polícia Cívil do Piauí, James Guerra.(Imagem:Gil Oliveira/ G1)

O Delegado Geral James Guerra Júnior declarou nesta terça-feira (15) que nenhum suspeito de ter participado do assalto ao Banco do Brasil de Curimatá, Sul do Piauí, foi preso ou morto durante confronto com a polícia. A declaração do delegado é contrária ao posicionamento do comandante de policiamento no interior, coronel Lindomar Castilho, que afirmou nessa segunda-feira (14) à imprensa que dois assaltantes morreram e outro ficou ferido durante uma troca de tiros com policiais na Bahia.

Segundo o Delegado Geral, equipes da Polícia Militar do Piauí e da Bahia fazem buscas na região para tentar localizar os assaltantes que continuam foragidos. As investigações, perícias e levantamentos investigativos estão sendo feitos pela Polícia Civil do Piauí por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).

O titular responsável pelo Greco, delegado Menandro Pedro, reafirmou que esteve na Bahia onde o bando estaria escondido. Ao G1, ele contou que houve um confronto entre a polícia e os criminosos, mas ressaltou que ninguém saiu ferido. “Não é verdade que durante esta troca de tiros, dois assaltantes morreram. O que aconteceu é que policiais militares da Bahia aguardavam o bando que trocou tiros antes de fugir por dentro de um matagal”, afirmou Menadro.

O delegado do Greco contou ainda que um dos veículos usado na fuga foi roubado em Fortaleza. Segundo ele, os assaltantes ainda roubaram dois carros na cidade de Curimatá. “O veículo tomado no Ceará foi incendiado quando eles deixaram a cidade e os outros carros abandonados quando entraram no mato. Vamos conseguir prendê-los em breve porque estão cercados”, disse.

Ainda nessa segunda-feira (14), o comandante de policiamento no interior, coronel Lindomar Castilho, afirmou que dois assaltantes morreram e outro ficou ferido durante a troca de tiros com a polícia. O G1 entrou em contato com o militar, mas ele disse que não poderia atender porque estava em uma reunião no comando geral da polícia. A equipe voltou a tentar contato, mas não obteve êxito.

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