Pai de jovem piauiense morta a tiros com namorado busca por justiça

19/06/2017 09h46


Fonte Cidade Verde

Imagem: Arquivo pessoal/ Victor Augusto SiqueiraClique para ampliarMariana Helena e Diogo foram mortos a tiros em Aparecida de Goiânia.(Imagem:Arquivo pessoal/ Victor Augusto Siqueira)Mariana Helena e Diogo foram mortos a tiros em Aparecida de Goiânia.

O autônomo Juarenso Matias de Castro lamentou a morte da filha Marina Helena Siqueira Matias, de 20 anos, que foi morta com 17 tiros na porta de casa em Aparecida de Goiânia (GO). Mariana Helena é natural de Bom Jesus (PI) e foi assassinada junto com o namorado, Diogo Alves Nunes, de 21 anos, no dia 16 de junho deste ano.

O pai disse que o crime foi desumano e até agora não conseguiu entender toda a tragédia que ocorreu na sua família. Após o choque de enterrar os filhos no mesmo do Cemitério Jardim da Paz, na cidade onde o crime ocorreu, os parentes do casal buscam por respostas e justiça.

“Meu sentimento é de profunda tristeza. Minha filha, 20 anos de idade, minha princesa, ela é linda demais. A gente está sem entender nada, vamos começar a ir atrás de algumas respostas na segunda (19). Não consigo entender como alguém pode ter feito isso com ela”,
disse o pai, que também é natural de Bom Jesus.
Imagem: Reprodução"É desumano", diz pai de jovem morta a tiros junto com o namorado em Goiás.

O pai da jovem também falou sobre o namorado, Diogo, que foi executado com pelo menos nove tiros enquanto trocava o pneu do carro, na porta da casa namorada. Juarenso contou que o namorado era trabalhador e assim como a filha iria prestar vestibular. “Aconteceu toda essa tragédia, atrapalhando tantos sonhos e planos”, disse o pai, que não suspeita de ninguém, pois tanto a filha como o namorado tinha bom relacionamento.

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) informou que Maria Helena foi encontrada morta na porta de casa. Já o namorado estava caído ao lado do carro do pai dele, um VW Jetta, a cerca de 100 metros do corpo da jovem. O veículo estava suspenso por um macaco hidráulico, com o estepe e a chave de roda ao lado. O delegado Fabrício Flávio Pereira, que foi no local do crime, suspeita que os criminosos tenham agido de forma premeditada, cortando o pneu do automóvel para obrigar Diogo a parar e trocá-lo.

Ainda não há informações sobre suspeitos de praticarem o duplo homicídio.


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