Mãe e filha são baleadas após briga por causa de namoro no interior do PI

27/11/2014 12h39


Fonte G1 PI

Duas pessoas foram baleadas nesta quarta-feira (26) na zona rural do município de São Julião, distante 382 km de Teresina, na região Sul do Piauí. As vítimas são uma jovem de 17 anos e a mãe dela, que foram atingidas com tiros de revólver pelo suposto namorado da adolescente. De acordo com o sargento Cláudio Martins, da Polícia Militar do município de Fronteiras, o motivo do crime seria o relacionamento que a família da jovem não aceitava. Segundo Martins, o homem tem idade média de 45 anos.

“A menina sempre ia para a casa desse homem, pois estavam praticamente juntos. Aí a mãe acionou o Conselho Tutelar e juntamente com uma conselheira foi até a localidade Mandacaru para providenciar o retorno da jovem para casa. Chegando lá começaram uma discussão”, disse o sargento. Segundo ele, durante a briga o homem sacou um revólver e atirou na perna da mãe. “Quando ele atirou, a jovem se agarrou nele para defender a mãe e acabou levando um tiro no peito”, completou o sargento.

Imagem: Jornal de PicosClique para ampliarHospital Justino Luz na cidade de Picos.(Imagem:Jornal de Picos)Hospital Justino Luz na cidade de Picos.

Após os disparos, mãe e filha foram socorridas. Em estado mais grave, a adolescente foi transferida para o Hospital Regional Justino Luz, no município de Picos. Policiais do Grupamento da Polícia Militar (GPM) de São Julião e da delegacia de Fronteiras foram acionados e estiveram na localidade onde o crime ocorreu. “A polícia esteve no local e realizou diligências durante o dia para tentar capturar o suspeito, mas ele ainda continua foragido”, falou o sargento.

Procurado pelo G1, o Hospital Regional Justino Luz informou que a família da adolescente preferiu não falar sobre o assunto e por isso a unidade não pode dar detalhes sobre o estado de saúde da garota. O hospital confirmou apenas que a jovem deu entrada ontem e que seu estado na manhã desta quinta-feira (27) é estável. A reportagem também tentou contato com a Conselheira Tutelar de Fronteiras que acompanhava a mãe da garota no momento da ação, mas não obteve sucesso.

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