Justiça decreta prisão preventiva da dupla que confessou matar PM

25/03/2017 08h25


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarIranilson (à esquerda) e Wallison (à direita)(Imagem:Cidadeverde.com)Iranilson (à esquerda) e Wallison (à direita)

A Justiça do Piauí converteu a prisão em preventiva dos dois suspeitos de participarem da morte do major Mayron Moura Sales, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar.

O major foi morto com um tiro durante assalto no bairro Todos os Santos, zona Sudeste de Teresina. Iranilson Pereira dos Santos e Wallison Jonatas Rodrigues de Sousa se apresentaram a Polícia.

Nas decisões publicadas na quinta-feira (23) pelo Tribunal de Justiça, o juiz Thiago Aleluia Ferreira de Oliveira evidencia a "periculosidade dos acusados e a forma como cometeu o crime".

A mãe de Iranilson Pereira dos Santos, 29 anos, foi quem entregou o filho à polícia, segundo o coordenador da Delegacia de Homicídios, o delegado Francisco Costa, Baretta. Segundo ele, a mãe temia que o filho fosse executado em vingança pela participação na morte.

De acordo com o delegado, logo após o crime, Iranilson e Wallison Jonatas Rodrigues de Sousa - conhecido como Candomblé - fugiram e equipes policiais iniciaram as buscas. Iranilson teria ido para casa e pediu à esposa que lhe criasse um álibi, mas a própria mãe o delatou.

Após ser preso, Iranilson relatou o ocorrido e delatou Wallison. Segundo o preso, o outro participante é que efetuou o assalto e foi responsável pelo tiro que matou o PM. Na casa de Candomblé, policiais encontraram uma mochila, produto de um roubo realizado momentos antes pela dupla.

Já Wallison, de 24 anos, conhecido como Candomblé, apresentou-se no início da tarde desta quarta-feira (22) na Delegacia. Segundo o delegado, a investigação inicou no percurso de um táxi que ele pegou com duas mulheres. "Ele se entregou porque estava acuado e já ia ser preso. Ou se entregava ou era preso de qualquer jeito", conta o delegado.

Wallisson já é considerado foragido por um homicídio ocorrido em 19 de janeiro deste ano, na Taboca do Pau Ferrado. A vítima foi Francisco Ibiapina Campos. O coordenador da Homicídios disse que ele foi morto ao tentar assassinar Candomblé. O alvo reagiu e ainda conseguiu roubar a arma de Francisco.