Empresário é condenado a 12 anos de prisão por morte do ex-prefeito

11/07/2018 07h58


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarEmpresário é condenado a 12 anos de prisão por morte do ex-prefeito.(Imagem:Divulgação)

Após apresentação dos últimos argumentos da defesa do réu, a juíza da 1ª Vara Crimnal da Comarca de Piripiri, Luciana Cláudia Medeiros de Souza, proferiu a pena de 12 anos de reclusão em regime fechado para Elano Barroso de Oliveira. A sentença foi proferida por volta das 18h30 desta terça após cerca de 10 horas de julgamento.

O réu respondia em liberdade e mesmo com a pena estabelecida em primeira instância, é possível que recorra ao TJ-PI ainda em liberdade. A obrigatoriedade de prisão é somente em caso de ser condenado em segunda instância.

Para a promotora do caso, Ana Cecília Rosário Ribeiro, o Ministério Público sai do julgamento com a sensação de dever cumprido, que mesmo após uma espera de 13 anos a justiça foi feita.

"Existiam provas contundentes nos autos que acabaram sendo reconhecidas pelo conselho de sentença. Então o MOP sai com a sensação de dever cumprido e de que a família após passar tanto tempo ela consegue alcançar a Justiça",
disse a promotora.

A defesa do réu garantiu que irá recorrer da decisão.

"Confesso que me causou espanto essa condenação, mas, enfim, como o júri é soberano, não compete a mim avaliar. O que vamos fazer é interpor o recurso ao Tribunal de Justiça do Piauí e recorrer dessa decisão. O entendimento da defesa é que o Elano em momento algum foi o mandante", disse o advogado do réu, Carlos Douglas.

O crime

O assassinato aconteceu na madrugada do dia 24 de setembro de 2005, quando o ex-prefeito Aluiz Ferreira Viana saía de uma seresta, no Bar Toinho da Torre, no bairro Prado, zona Sul de Piripiri. O político foi alvejado com vários tiros desferidos por dois pistoleiros, identificados como os irmãos Cristóvão e Crisdean Neves, que era adolescente na época.

Em 2009, um dos irmãos, Cristóvão Neves, mais conhecido como Tovim, foi morto a tiros em São Paulo; a suspeita é de que tenha sido "queima de arquivo". A investigação da polícia apontava que ele pode ter sido morto quando tentava extorquir dinheiro do empresário Elano Barroso, dono da empresa E.L Barroso Tur, que faz linha Piripiri - São Paulo.

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