Duas das quatro jovens violentadas em Castelo seguem em estado grave

29/05/2015 08h59


Fonte G1 PI

Imagem: Catarina Costa / G1Três das quatro garotas violentadas permanecem no HUT.(Imagem:Catarina Costa / G1)Três das quatro garotas violentadas permanecem no HUT.

Duas das quatro adolescentes violentadas na quarta-feira (27) em Castelo do Piauí seguem em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). De acordo com a assessoria do hospital, o quadro clínico das meninas não teve alterações nas últimas horas.

Das duas que estão em estado grave, uma está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outra segue na unidade intermediária. Uma terceira adolescente apresenta quadro melhor, está na enfermaria e não corre riscos. Na quinta-feira (28), uma das quatro jovens que deram entrada no hospital foi transferida para um hospital particular de Teresina.

A preocupação maior da equipe médica é com a adolescente de 17 anos que está na UTI. "Foi um trauma craniano grave e ela encontra-se sedada e respirando por ajuda de aparelhos. Vamos aguardar novas tomografias e reavaliações para mensurarmos as sequelas que vão ficar", disse Fábio Marcos de Sousa, diretor técnico do HUT.

Segundo a polícia, as quatro adolescentes foram agredidas, violentadas e jogadas de um penhasco de 10 metros no município de Castelo do Piauí, a 190 km de Teresina. Menos de 24 horas depois, quatro jovens menores de idade foram apreendidos pela polícia suspeitos de cometerem o crime. Um quinto suspeito maior de idade continua foragido.

Laércio Evangelista, delegado responsável pelas investigações, disse que dois dos suspeitos confessaram o crime e contaram, em depoimento, os detalhes sobre a ação criminosa. Os jovens responderão por crime de tentativa de homicídio e nenhum deles ainda constituiu advogado de defesa. Todos foram transferidos na noite de quinta-feira (28) para a Divisão do Menor Infrator em Teresina.

População revoltada
Moradores de Castelo do Piauí ainda permanecem revoltados com o crime. Eles chegaram a atear fogo em pneus em frente à delegacia da cidade em protesto contra a falta de segurança e pedindo por justiça.

As aulas na Unidade Estadual Francisco Sales Martins, onde as quatro meninas estudam, foram suspensas. Amigos, professores e populares se reuniram na tarde de quinta-feira (28) para uma corrente de oração.

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Tópicos: crime, hospital, jovens