Cidades do Piauí adiam vacinação contra a gripe por falta de doses

22/04/2014 08h51


Fonte G1 PI

Imagem: G1 PIClique para ampliarCoordenadora estadual de imunização, Doralice Lopes.(Imagem:G1 PI)Doralice Lopes, Coordenadora estadual de imunização.

O início da campanha nacional de vacinação contra a gripe prevista para esta terça-feira (22) deve atrasar em algumas cidades do Piauí. O motivo, segundo a coordenadora estadual de imunização, Doralice Lopes, é devido o atraso no envio das doses da vacina pelo Ministério da Saúde.

“Nós recebemos na semana anterior apenas 40% dessas doses. Depois disso tivemos que separar as vacinas, cadastrá-las no sistema e essas já foram distribuídas para cidades como Teresina, Campo Maior e Oeiras”, disse Doralice.

Ainda segundo a coordenadora, o feriado prolongado poderia ser um risco para o armazenamento das doses da vacina em cidades do interior. “Em municípios pequenos não há uma grande equipe para fazer o manejo dessas doses e acompanhar sua conservação. No caso de falta de energia, por exemplo, poderíamos perder as doses por não estarem sendo monitoradas e perder a temperatura ideal”, informou.

Mesmo com o atraso, o Dia D de Vacinação, previsto para o dia 26 de abril, não deverá ser comprometido. “Essas vacinas devem chegar até a quinta-feira (24), nos postos de vacinação de todo o estado. Não devemos ter déficit na meta de vacinação devido ao atraso, porque a maior demanda é no dia D e na semana seguinte”, ressaltou.

Para Doralice, um dos motivos para o atraso no envio da vacina foi o aumento da demanda. “Neste ano temos um grupo maior de pessoas para vacinar. Por isso, os laboratórios tiveram uma demanda enorme do Ministério da Saúde e não conseguiram produzi-las em tempo hábil”, disse.

A campanha de vacinação contra a gripe começa nesta terça-feira (22) e vai até o dia 9 de maio em todo o país. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 49,6 milhões de pessoas dos chamados 'grupos prioritários': crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional.

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