Projeto Palco Giratório apresentou espetáculo "Gaiola das Moscas" em Floriano

24/07/2014 09h53

O espetáculo “Gaiola das Moscas”, do grupo Peleja (PE), se apresentou na noite da última quarta-feira (23), na cidade de Floriano. O evento, que é o segundo espetáculo do Palco Giratório a ser apresentado no Piauí, aconteceu na Praça Dr. Sebastião Martins e reuniu um grande público.

Com direção e concepção de Ana Cristina Colla (Lume Teatro), o espetáculo trouxe no seu elenco os atores Carolina Laranjeira, Eduardo Albergaria, Lineu Gabriel e Tainá Barreto.
Em cena, o grupo Peleja, apresentou a comédia adaptada do conto homônimo do escritor moçambicano Mia Couto, inspirado na brincadeira popular pernambucana do Cavalo Marinho.


O espetáculo “Gaiola das Moscas” apresenta o personagem Zuzé – um curioso comerciante, vendedor de cuspes que, para salvar os negócios, se trona vendedor de moscas. Sua mulher, cansada das ideias do marido, se encanta por um forasteiro vendedor de “pintadas” de batons.

A encenação envolve o espectador num universo de precariedade e alegria, onde os personagens sobrevivem entre destroços e sonhos e usam da criatividade para driblar a falta de emprego e desigualdade social. Enquanto Zuzé lustra sapatos com o próprio cuspe, Armantinha, sua mulher, sonha com beijos.


A primeira apresentação aconteceu na segunda (21), no Teatro do Boi, em Teresina. O município de Floriano foi o segundo a receber o projeto do Sesc, e no próximo sábado (26), é a vez da cidade de Parnaíba entrar no circuito do Palco Giratório.


Desde o mês de março, mais de 120 cidades estão recebendo a 17ª edição do Palco Giratório – projeto do Sesc que leva espetáculos de relevante padrão cultural para todas as regiões do Brasil e atraem a atenção de pessoas de todas as classes sociais.

Consolidado no cenário cultural brasileiro, este ano o Palco Giratório levará 768 apresentações artísticas e mais de 1.200 horas de oficinas a 126 diferentes cidades – muitas delas de forma simultânea, percorrendo todos os estados brasileiros e contribuindo para uma política de descentralização e difusão das produções cênicas no país. A cada ano, novos grupos teatrais são avaliados para entrar no projeto, em um trabalho que envolve técnicos da área de cultura do Sesc em todo país.

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